
Regras de bem
viver 4
Caruso Samel
A eterna questão do dinheiro
- Aplicarei sempre a regra básica número um aos meus assuntos financeiros: nunca
gastarei mais do que ganhar e me esforçarei para fazer e acumular uma poupança para
enfrentar os tempos difíceis.
- Jamais deixarei que a adversidade financeira bata à minha porta e resistirei com toda a
força de que for capaz à tentação de comprar a prazo, endividando-me além de minhas
posses. Reforçarei meus sentimentos de autoconfiança, fazendo sobressair, em todos os
atos de minha vida, minhas virtudes, e relegarei a um segundo plano os meus defeitos.
- Enfrentarei cada problema financeiro sempre no seu próprio contexto e como um desafio,
nunca como uma derrota, procurando dar-lhe solução imediata antes que ele se complique e
se agrave.
- Procurarei conhecer os meus limites, restringindo e controlando os meus desejos por
coisas materiais, resistindo à compulsão, tudo no sentido de me conter dentro do meu
orçamento real. Para tanto, classificarei meus dispêndios em necessários, adiáveis,
dispensáveis e perdulários, dando-lhes a prioridade que estiver ao meu alcance
financeiro.
- Diante de perdas financeiras em negócios malfeitos, deverei admitir o prejuízo e
esquecê-lo, preservando a minha calma e paz de espírito e afastarei a amargura e o
ressentimento por pessoas que tiraram proveito de mim ou tenham sido, direta ou
indiretamente, responsáveis pelos meus prejuízos financeiros.
- Colocarei o meu entusiasmo e meus melhores esforços para evitar erros futuros na arte
de ganhar e empregar o bom dinheiro.
- Ficarei sempre atento à lei das compensações ("o que pertence a cada um, sempre
volta à sua origem, embora pareça ter escapado" ou conforme o refrão popular
"o que é do homem, bicho não come ...") para não deixar escapar novas
oportunidades e fontes de lucro.
- Jamais adotarei uma atitude negativa e pessimista diante do dinheiro ganho honestamente,
embora reconheça que o dinheiro não é um fim em si mesmo, que não é bom nem ruim, mas
um meio para me prover de minhas necessidade materiais e para propiciar o progresso das
criaturas em geral.
- Usarei sempre a minha vontade e determinação no meu trabalho, seja como simples
empregado ou em equipe, ou ainda, como patrão ou autônomo, de modo a tudo fazer usando
todas as minhas habilidades e conhecimentos para produzir sempre melhor, mais perfeito e
mais econômico, trabalhando com segurança, zelo, eficiência e perfeição-
- Usarei, enfim, de toda a paciência, confiança e perseverança para cumprir os meus
deveres, prestando sempre os melhores serviços e farei disso minha profissão de fé.
(A Razão, Agosto/2000, p. 9)
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