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Regras de bem viver 19

Caruso Samel

O valor dos meus direitos 1

  1. Cumprirei sempre com a regra de ouro do direito (moral) individual que diz: "o meu direito termina onde começa o direito do meu semelhante", indicando que não posso e não devo invadir a esfera de ação de outrem.
  2. Considerarei minhas falhas como erros ou faltas e farei tudo que estiver ao meu alcance para corrigi-los.
  3. Enfrentarei meus maus procedimentos, desculpando-me por qualquer ofensa que tenha causado e ao mesmo tempo submetendo-me ao mais severo exame de minha consciência.
  4. Jamais alimentarei um sentimento de culpa e autocomiseração, criando dificuldades para mim mesmo, sem possibilidade de reparação.
  5. Jamais considerarei minha vida arruinada devido a algum passo errado, mas, ao invés disso, esforçar-me-ei para reconhecer e reparar o erro no mais curto prazo possível.
  6. Se enganado, não mentirei ao mentiroso, mas procurarei corrigir o erro a que fui induzido (erro involuntário), não me entregando à frustração por isso, nem culpando o meu detrator.
  7. Repararei normalmente, na medida do possível, as pessoas que tenha prejudicado por haver causado mágoas, preocupações e danos físicos, mesmo quando devido a má compreensão ou interpretação de alguma situação contratual ou não.
  8. Manterei, quando injustamente ofendido, a cabeça erguida ao empreender minha contra-ofensiva, acreditando que a verdade sempre triunfará e meus amigos, que por ventura tenham-se afastado, voltarão ao meu convívio e me apoiarão.
  9. Agirei da melhor maneira possível, dia a dia, como um meio garantido de conseguir minha completa reabilitação, quando injustamente acusado por terceiros.
  10. Ficarei atento e vigilante com relação às promessas que fizer, não deixando de as cumprir, quaisquer que sejam as circunstâncias, não inventando álibis ou desculpas.
  11. Jamais deixarei de cumprir qualquer cláusula de um contrato que tiver assinado, dando seqüência normal a tudo a que me obriguei conscientemente, dando razão à máxima latina pacta sunt servanda, isto é, os pactos têm que ser cumpridos.
  12. Jamais farei conjecturas sobre situações das quais venha a ter conhecimento parcial ou indevido, não me intrometendo em assuntos alheios, os quais não me compete interpretar ou julgar.
  13. Farei uma batalha contínua contra a mentira, a dúvida e a desilusão, não me deixando envolver por tais sentimentos negativos.
  14. Jamais me valerei da vingança para revidar ofensas que venha a receber dos meus semelhantes; antes, procurarei esquecer ou me afastar de tais criaturas.

A Razão, Novembro/2001, p. 7

 

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