
Regras de bem
viver 19
Caruso Samel
O valor dos meus
direitos 1
- Cumprirei sempre com a regra de ouro do direito (moral) individual que
diz: "o meu direito termina onde começa o direito do meu
semelhante", indicando que não posso e não devo invadir a esfera de
ação de outrem.
- Considerarei minhas falhas como erros ou faltas e farei tudo que estiver
ao meu alcance para corrigi-los.
- Enfrentarei meus maus procedimentos, desculpando-me por qualquer ofensa
que tenha causado e ao mesmo tempo submetendo-me ao mais severo exame de
minha consciência.
- Jamais alimentarei um sentimento de culpa e autocomiseração, criando
dificuldades para mim mesmo, sem possibilidade de reparação.
- Jamais considerarei minha vida arruinada devido a algum passo errado, mas,
ao invés disso, esforçar-me-ei para reconhecer e reparar o erro no mais
curto prazo possível.
- Se enganado, não mentirei ao mentiroso, mas procurarei corrigir o erro a
que fui induzido (erro involuntário), não me entregando à frustração
por isso, nem culpando o meu detrator.
- Repararei normalmente, na medida do possível, as pessoas que tenha
prejudicado por haver causado mágoas, preocupações e danos físicos,
mesmo quando devido a má compreensão ou interpretação de alguma
situação contratual ou não.
- Manterei, quando injustamente ofendido, a cabeça erguida ao empreender
minha contra-ofensiva, acreditando que a verdade sempre triunfará e meus
amigos, que por ventura tenham-se afastado, voltarão ao meu convívio e me
apoiarão.
- Agirei da melhor maneira possível, dia a dia, como um meio garantido de
conseguir minha completa reabilitação, quando injustamente acusado por
terceiros.
- Ficarei atento e vigilante com relação às promessas que fizer, não
deixando de as cumprir, quaisquer que sejam as circunstâncias, não
inventando álibis ou desculpas.
- Jamais deixarei de cumprir qualquer cláusula de um contrato que tiver
assinado, dando seqüência normal a tudo a que me obriguei conscientemente,
dando razão à máxima latina pacta sunt servanda, isto é, os
pactos têm que ser cumpridos.
- Jamais farei conjecturas sobre situações das quais venha a ter
conhecimento parcial ou indevido, não me intrometendo em assuntos alheios,
os quais não me compete interpretar ou julgar.
- Farei uma batalha contínua contra a mentira, a dúvida e a desilusão,
não me deixando envolver por tais sentimentos negativos.
- Jamais me valerei da vingança para revidar ofensas que venha a receber
dos meus semelhantes; antes, procurarei esquecer ou me afastar de tais
criaturas.
A Razão, Novembro/2001, p. 7
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