
Regras de bem
viver 16
Caruso Samel
O valor da
intuição 2 -16
Sei que é preciso muita sensibilidade para perceber quando estou recebendo
uma boa intuição: ela se "encaixará" perfeitamente, sem forçar o
que quer que seja e sempre parecerá uma solução natural.
Posso perceber que uma intuição não é boa quando ela me deixa muito
ansioso, me leva a aceitar condições aberrantes, fora de propósito mesmo, e
vacilo ao tomar a decisão em função dela.
Posso desenvolver uma boa faculdade intuitiva, desde que aprenda a separar o
joio do trigo, como pregou Jesus, e saber distinguir o que é uma
intuição positiva das intuições negativas. É pura questão de prestar
atenção aos sinais que nos chegam de fora e esta é a verdadeira lição
dura e difícil de aprender.
Jamais deverei ser precipitado nas escolhas e nas ações que se seguirem a
uma intuição, mas firme e decidido, procurando reconhecer e
disciplinar-me a respeito das intuições que vier a receber.
Procurarei não me tornar demasiado ansioso, permanecendo calmo, quando
tiver que tratar de assuntos importantes que envolvam outras pessoas,
aguardando com paciência suas decisões ou seus gestos.
Muitas vezes terei que aguardar pacientemente para que o impulso da
intuição surja bem claro em minha mente – a isso eu chamarei de "o
momento oportuno". Quanto ele chegar, seguirei minha intuição.
Evitarei que minha mente aguçada e consciente se intrometa nos assuntos dos
outros: antes, saberei colocar-me à espera para entrar em cena no momento
oportuno, sem forçar outras pessoas.
Devo aprender a perceber quando a situação ainda não está
"madura", evitando pressionar uma solução que está na
dependência de outrem. A isso chamarei de "expectativa silenciosa",
durante a qual não darei notícia de minha expectativa a ninguém.
Lembrarei sempre que a força intuitiva, que vem de fora, fará com que eu
esteja no lugar certo, na hora exata e faça a coisa certa no momento
oportuno. Lembrarei, também, que ela se manifesta com impulsos fortes, com
sensação de grande urgência e importância, para então agir imediatamente.
Ficarei sabendo que a "orientação interior" – que é a
capacidade dessa força mais alta me influenciar – indicará o melhor
caminho para eu trilhar no cumprimento de meus deveres e nos meus negócios.
Porém não ficarei de braços cruzados, só esperando pela intuição.
Sei muito bem que a intuição estará presente quando eu perceber que as
circunstâncias começam a moldar-se em meu favor, ajudando-me a
"captar" os sentimentos dos meus semelhantes e obter êxito.
Reconheço que a minha intuição é uma faculdade que tem o poder de me
fazer mover para a frente, do presente para o futuro, e de determinar o
rumo daquilo que devo fazer, já que nada acontece por acaso.
Enfim, sei que vale a pena cultivar essa grande força que é a intuição,
porém eu preciso saber evitar dar um passo errado quando ouvir a voz da
intuição e quando me decidir a seguir a sua orientação.
A Razão, Agosto/2001, p. 8.
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