A inexistência da sorte e do azar
José Rodrigues da Silva
Amigo leitor, o Racionalismo Cristão é Doutrina pura e nela o homem aprende a levantar a cabeça para arrebentar todas as algemas do espírito e proclamar, assim, a sua independência moral, muitas vezes até mesmo com excessiva elevação, jamais acreditando na eficácia de certos vocábulos que vão de boca em boca por aí afora. Muita ignorância precisará ser erradicada da face da Terra, para um maior número de seres humanos tornar-se ciente das verdades ensinadas pelo Racionalismo Cristão, cuja filosofia espiritualista está sempre voltada para o bem-estar físico e anímico da humanidade.
Essa filosofia praticada pelo Centro Redentor, cuja Casa Chefe é no Rio de Janeiro, Brasil, tendo também Filiais e Correspondentes espalhados pelo mundo terreno, ensina, por exemplo, e com muita propriedade, o que é para qualquer ser humano a força dos seus próprios pensamentos. Digam o que disserem as detrações hostis aos princípios racionalistas, mas, para os esclarecidos pelo Racionalismo Cristão, a qualidade de vida de cada um neste mundo está na razão direta do modo como dirige seus pensamentos.
ASSIM SENDO, PELA MANEIRA COMO PENSAM, homem ou mulher determinam a sua alegria ou a sua tristeza, seus sucessos ou seus fracassos, sua coragem ou as suas fobias, sua independência moral ou suas angústias e depressões, e vai aí afora. Dentro desses informes concretos que o Racionalismo Cristão leva ao conhecimento de seu público, chega-se à conclusão de não existir a sorte quando um ser humano tem tudo correndo a seu favor, como da mesma forma nenhum azar está atuando nos momentos em que corre mal a situação de alguém.
Todo ser humano necessita desse conhecimento para não ficar revolto em muitas opiniões erradas ocorrentes no panorama do mundo social, pois são opiniões desfavoráveis à capacidade para o desenvolvimento de todos os atributos da alma. Não existe sorte nem azar e, no entanto, por falta de conhecimentos racionais da vida, muitas pessoas atribuem a esses dois vocábulos o que pertence única e exclusivamente aos seus próprios pensamentos, forças por meio das quais cada um influi na sua própria maneira de viver. Conforme se deduz do Racionalismo Cristão, se alguém for emissor de maus pensamentos, sem dúvida alguma ficará sujeito a ser escravo de más ações, e não terá o direito de lamentar mais tarde a situação indesejável a que ele próprio se condenou.
HOMEM VEIO AO MUNDO terreno para dar ao cumprimento do dever o máximo de suas forças, trabalhando animicamente para maior disseminação do bem e maior erradicação do mal. É com esse procedimento que ele se liberta de canseiras, de ansiedades, de desalentos e de melancolia, para firmar sua individualidade na alegria, na operosidade, na disciplina e em todas as demais qualidades morais aformoseadoras do caráter. Não teme os naufrágios, por ser exímio na condução e na orientação de sua família, nas suas ocupações profissionais, no desenvolvimento de qualquer atividade, nas suas relações com a sociedade e em tudo mais de que estiver participando.
Enquanto muitos, por não saberem empregar melhor a força exponencial de seus pensamentos, sobrecarregando-se depois de experiências desagradáveis, o homem conhecedor de princípios racionais enche constantemente a alma dos mais inefáveis sentimentos de paz, de amizade, de amor ao próximo, de solidariedade, empregando com muito mais acerto a poderosa força dos pensamentos. Esta determinará a boa qualidade de suas ações e, por conseguinte, a boa qualidade de sua vida.
É o que ensinam as lições do Racionalismo Cristão.
José Rodrigues da Silva
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