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Racionalismo Cristão: Entendendo e praticando

Parte 3

Wilson Carnevalli Filho

Na edição anterior, falamos de dois dos três conceitos fundamentais em que se baseia a Doutrina racionalista cristã: Força e Matéria e Livre-Arbítrio. O terceiro conceito é o Pensamento. A noção de que o pensamento é um produto do cérebro desaparece no Racionalismo Cristão. É, sim, a vibração da força, tem um poder enorme, já que tudo o que decidimos é resultado do que previamente pensamos. Não há nada construído ou destruído neste mundo que não seja fruto de bons ou maus pensamentos.

Quando falamos em vibração, rapidamente vem à nossa mente a idéia de ondas. Pois é, o pensamento é exatamente isso, ondas que se propagam, sendo o cérebro um mero instrumento material que transmite e recebe estas ondas. Cada tipo de pensamento tem uma determinada vibração, e daí se pode concluir que existem diversos tipos de ondas propagando-se na atmosfera, decorrentes dos diversos tipos de pensamento. Esta conclusão é muito útil para entendermos a Lei de Atração, que será explicada mais adiante.

Lei de Causa e Efeito

Abordamos, agora, as Leis Naturais. Primeiro, a Lei de Causa e Efeito. A ciência baseia toda a sua lógica nessa Lei, na noção de que tudo tem uma causa e nada acontece por acaso e sem explicação. Nada é mais verdadeiro. Só que isto é válido não só para o estudo do campo material, onde a ciência se concentra, como também para o campo espiritual, que a ciência ainda ignora (infelizmente).

Depois que falamos da prática do livre-arbítrio e suas conseqüências fica mais fácil entender esta lei.

Ao longo de nossa vida, vamos fazendo escolhas, diariamente decidimos coisas até insignificantes e, de vez em quando, tomamos grandes decisões que causam impacto no rumo de nossa vida. Cada uma dessas decisões, pequenas ou grandes, tem conseqüências ou efeitos.

Os problemas que enfrentamos hoje foram causados por decisões tomadas no passado. Sempre! Não há como fugir disto porque é uma lei natural, e no íntimo sabemos disto. Em momento de crise, estamos sob forte impacto emocional e tendemos a pôr a culpa em terceiros, mas com maior tranqüilidade e franqueza conosco vamos ver que fomos nós os causadores. Sempre!

Em cada decisão que tomamos, levamos nossa vida para um caminho. Por exemplo, quando jovens, podemos decidir não estudar com afinco. Esta decisão desencadeia um conjunto de eventos para toda a vida. Pode ser tanto para melhor como para pior. O mesmo se pode dizer do casamento, da profissão, e assim sucessivamente. Uma vez decidido, as próximas decisões estarão sempre subordinadas ao caminho que escolhemos. Podemos voltar atrás? Claro! Percebendo um erro, nada mais nobre do que retroceder e começar de novo, mesmo com idade avançada. Lembre-se: as experiências são do espírito, que é imortal.

(continua)

O autor pertence à Junta Cooperativa da Filial Santana, São Paulo, SP.


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