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O surgimento dos primeiros seres vivos no planeta Terra

Vantuil Fazollo

Revelam-nos os cientistas que já há mais de 3 milhões de anos teriam surgido os primeiros seres vivos no planeta Terra, advindos, naturalmente, da combinação de substâncias existentes na massa fervente emanada do espaço, desprendida do Sol, que entrou em gravitação e, em função dos vapores abundantes, deram origem às águas. E no seio destas surgiram os primeiros seres vivos, mediante a combinação dos átomos e moléculas de elementos químicos que já integravam e integram o planeta, elementos esses que, com o decorrer do tempo, foram denominados carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e tantos outros elencados e que, associando-se entre si, dividiam-se sempre em duas outras partes iguais, dando, por fim, origem aos seres unicelulares cuja vida a lei natural da evolução se encarregaria de continuar em outras formas.
Quando, porém, se fala em seres vivos surge-nos, de pronto, uma curiosa idéia de como poderiam ser constituídos, em sua essência, os átomos das moléculas desses seres e se já demonstravam, antes das primeiras fases evolutivas, a existência da vida. E foi nas perscrutações dos cientistas em seus estudos que acabaram por notar que no interior das minúsculas partículas já existiam movimentos provocados por uma energia, e chegam até nós os ensinamentos de que "o átomo está em constante vibração, produzida pela energia existente em seu interior, e liga-se a outro átomo pela força de coesão para compor a molécula. É também essa mesma força de coesão que une as moléculas". Eis, portanto, o início da vida no planeta Terra, já que, na realidade, a vida é fruto da criação da Inteligência Universal e que apenas tem sua seqüência no incontável número de galáxias, de humanidades e de corpos astrais que compõem o Universo.
De fato, se buscarmos nos compêndios próprios que contêm os conhecimentos sobre evolução dos seres, através dos tempos, vamos encontrar as seguintes definições:
Átomo: sistema energicamente estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, cercado de elétrons; menor quantidade de uma substância elementar que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas por átomos que se podem agrupar, formando moléculas ou íons.
íon: átomo ou agrupamento de átomos com excesso ou com falta de carga elétrica negativa. Na seqüência das pesquisas, vamos encontrar nos compêndios: "Admite-se que o núcleo do átomo seja um aglomerado de partículas pesadas, algumas dotadas de cargas positivas, os prótons, e outras com neutralidade elétrica, os nêutrons. A soma do número de prótons com o de nêutrons constitui um número de massa, isso porque esse número representa, praticamente, a massa total do átomo. O número de prótons é denominado número atômico".
Como molécula, detecta-se que é ela "a menor porção de uma substância capaz de existência independente, conservando as suas propriedades químicas. Grupamento de dois ou mais átomos". A célula é definida como elemento formado por uma massa viscosa, pegajosa, denominada protoplasma, e de um núcleo, que aparecem nos organismos animais e vegetais, e que a Botânica define como "conteúdo celular vivo, formado principalmente de citoplasma e núcleo".
Para que melhor nos situássemos e talvez para uma correta compreensão do leitor, abordamos, até aqui, os aspectos gerais em torno da origem da vida para embasarmos nossas considerações, mas, para não fugirmos do nosso objetivo, que tem por escopo tecer comentários sobre o surgimento da vida no planeta Terra, voltamos ao tema.
Deixando de comentar as teorias que há muitíssimos anos constituem objeto de acaloradas discussões, de que o Universo, segundo os cientistas e estudiosos, há uns 18 bilhões de anos teria se originado de uma grande explosão, desvencilhamo-nos de tais considerações e, até mesmo, da formação das estrelas e do nosso astro rei, o Sol, que ilumina o nosso sistema planetário, para nos concentrarmos na formação do planeta, formação essa, como é sabido, originária do deslocamento de massa fervente oriunda do Sol, proveniente de uma energia atômica que, a altíssimas temperaturas, provocou a fusão dos átomos e toda a bola de fogo começou a se afastar do centro do sistema planetário e esfriar-se, formando, então, a Terra, que tem ainda, até a referida massa fervente em seu centro (magma), crosta esfriada, água e atmosfera e, assim proporciona a existência de vida como, aliás, existe também a vida em todo o Universo e humanidades outras que não a nossa. Daí concluir-se que a vida no planeta Terra é egressa do Todo, do Universo, originária de nossa galáxia, cognominada de Via Láctea, que a olho nu se consegue divisar no firmamento nas noites estreladas e que a Astronomia define como "sistema estelar ao qual pertence o Sol, todas as estrelas visíveis individualmente a olho desarmado, além de milhões de outras estrelas, gás e poeira interestelar".
Assim, poder-se-ia afirmar que a formação da Terra tem sua origem há bilhões de anos - digamos, há 4 bilhões ou 5 bilhões de anos -, por força de liberação de uma massa incandescente que, em uma das explosões do Sol, deste se separou e, gravitando em torno dele, trouxe a fonte de vida do Universo na massa fervente, na crosta, nas águas e na atmosfera que se formaram, representadas pelos elementos químicos responsáveis pela vida, como os átomos e moléculas de carbono, de oxigênio, de hidrogênio, de nitrogênio e de uma série de outros elementos que, unidos pela força de coesão e da gravidade, evitaram que se dispersassem e, muito pelo contrário, tais circunstâncias mais os uniram, a não ser, naturalmente, em pequenas proporções como, por exemplo, deve ter ocorrido com a Lua, que passou a gravitar em torno da Terra e tornou-se árida, como já é possível ser detectado, e sem vida, como revelaram os estudos dos cientistas e a viagem de astronautas.
Nesta seqüência, é de se deduzir que, no decorrer da formação da camada sólida da Terra, cuja espessura a cada dia tende a aumentar pelo resfriamento, ocorreu a cristalização e formação dos elementos minerais compostos de átomos e moléculas emanados do Sol, hoje, inclusive, do farto conhecimento dos cientistas. É bem verdade que no centro da Terra existe ainda o estado de fusão a altíssimas temperaturas, cujo conteúdo se denomina de magma e cuja existência, de quando em vez, é notada através das erupções vulcânicas, cujas lavas, ao se esfriarem, jogam na superfície da Terra (crosta) grande variedade de elementos químicos que, sem qualquer dúvida constituem novas fontes de vida, mesmo porque a tônica de que "na natureza nada se perde, tudo se transforma", é uma lei natural e imutável que continuará determinando o que será feito.

(O autor é freqüentador da Casa Chefe)


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