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A moralização do planeta Terra

Vantuil Fazollo

Muito se vê falar em moral, em moral do cidadão, em moral social e em moral de um povo, mas na verdade são poucos os viventes terráqueos que vivenciam os métodos corretos e profícuos da verdadeira moral existente nos vários continentes e países. Pode-se afirmar que a moral tem suas raízes no latim morales mas desde os velhos tempos tinha um condão virtuoso especial de caracterizar um poder misterioso de influência benéfica ou maléfica, além de se referir aos costumes de um indivíduo, de uma sociedade humana ou de um povo.

Se buscados, todavia, os conceitos filosóficos, podemos definir moral como um "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de um modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada". Opondo-se aos conceitos físicos ou materiais, poder-se-ia dizer, até, que representa condições alusivas ao domínio espiritual que, sem dúvida, implica estágios de evolução humana que, em função da diversidade, varia de ser para ser e de povo para povo, e tudo se encaminha, então, para a moral social, cuja expressão é assim definida pelo Racionalismo Cristão: "A moral social se define pela formação espiritualista, pela intransigente defesa dos bons costumes e a prática efetiva de hábitos salutares".

Bem sabemos que o ser humano, como espírito, é uma Partícula da Inteligência Universal e, como tal, está em estado evolutivo perene para se integrar, em certo tempo, em definitivo, ao Todo Universal, porém só consegue faze-lo quando avança em forma convicta, através de civilizações diversas e cumpre com rigor as metas adredemente traçadas em Plano Astral, nos mundos de estágio, mantendo, quando já encarnado, condutas rígidas de comportamento com relação à moral e à honra, estimulando a composição da família com tons de "sociedade homogênea, progressista e pacífica".

Como nos é dado também saber, o planeta Terra é um mundo-escola, dentre tantos outros que existem na imensidade do Universo e de suas inúmeras galáxias, e para aqui vêm espíritos encarnar e promover suas evoluções para, depois, integrar, conforme dissemos, o Grande Foco, ao final dos estágios terráqueos, em períodos que vão da infância à velhice.

Os espíritos, ao programarem uma encarnação na Terra, traçam em Plano Astral suas metas escolhendo o continente, o país, o povo, a região, os pais e a família onde almejam fazer sua evolução e, em função do meio evoluído e puro em que vivem, antes de encarnarem, no Astral Superior, é perfeita e bem traçada cada etapa encarnatória. Entretanto, no torvelinho ou redemoinho da existência terrena, se se deixarem enveredar por caminhos tortuosos, afastando-se do controle de si mesmos, através das más influências, vícios e adoção de costumes anômalos, ao invés de êxito da empreitada programada, podem caminhar celeremente para os fracassos, advindo os sofrimentos naturais, podendo causar desgostos a si próprios e aos familiares e ainda estacionar na evolução e chegar, até, a perder totalmente a encarnação que antes fora tão bem programada em Plano Astral. É necessário, pois, que o vivente mantenha-se atento e adote uma moral social elevada em defesa dos bons costumes e de hábitos salutares.

O triunfo e o bem-estar dos seres vitoriosos devem ser sempre observados pelo ser encarnado sem que perca, naturalmente, a sua individualidade e policie sempre o seu livre-arbítrio dentro da consciência coletiva que integra.

Mantendo, pois, o ser um estado de consciência espiritual vigilante estará - sob os aspectos reais de que as coisas afins se atraem -, afastando-se dos maus hábitos e da indigência de maus costumes que o tornam um indivíduo sem controle e que podem, em função disso e diante do desequilíbrio, enveredar para os vícios em geral, adquirir anomalias psíquicas que têm como características básicas emotividade em excesso e instabilidade em geral, resultando na inadaptação social, nos tempos atuais tão comum nos indivíduos.

Nessas condições, não faltam os parceiros do astral inferior que comungam um estado psíquico análogo ao do ser encarnado e, pela ação do pensamento, este atrai aqueles que, via de regra, agem em falanges e, através da matéria anímica, causam ao vivente terráqueo sérias desgraças, com projeções na família e em todos os demais encarnados que com ele se relacionam, nos vários segmentos sociais.

Por conseguinte, a moralização do planeta, apesar de parecer um fato isolado, deve ser uma preocupação de todos os habitantes da Terra e, assim sendo, nunca é demais lembrar que o Racionalismo Cristão ensina sempre que "o indivíduo mal educado restringe o seu campo de ação ao próprio nível em que vive, tornando-se indesejável nos planos superiores de educação, e daí a necessidade que tem o espírito encarnado de não poupar esforços no sentido de melhorar as suas condições sociais, contribuindo para a elevação dos índices da moralização do planeta".

O Autor é freqüentador da Casa Chefe


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