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Luiz de Mattos

Maria Teresa Gomes

Luiz de Mattos nasceu no dia 3 de janeiro de 1860 e desencarnou em 15 de janeiro de 1926, datas sempre reverenciadas com grande respeito pelos seus discípulos e admiradores.

Não faremos aqui um esboço mais apurado da sua biografia para não cairmos no lugar comum, uma vez que a sua vida e sua obra são sobejamente conhecidas de todos, muito especialmente daqueles que militam nas fileiras do Racionalismo Cristão, ou que dele sejam adeptos ou admiradores. Os primeiros têm por obrigação conhecer em profundidade a grandiosa obra, de extraordinário alcance moral, que Luiz de Mattos realizou; os outros só a desconhecerão se forem literalmente indiferentes ou pouco desejosos de adquirir conhecimentos mais amplos, pois as obras por ele escritas sempre estiveram ao alcance de todos. Nas páginas dessas obras ficou patenteado o perfil moral desse insigne doutrinador e moralista, e dados biográficos fiéis, para esclarecimento dos interessados, foram apensos, à guisa de introdução, em muitas delas.

Luiz de Mattos impôs-se a toda uma época, e sua obra foi de tal envergadura que permanecerá ao longo dos séculos, a despeito de todos os esforços que se façam para empanar-lhe o brilho ou deturpar-lhe o sentido.

E essa circunstância, especialmente, é que vem dar uma demonstração insofismável de que ele foi o instrumento preciso para levar a efeito uma incumbência que trazia lá dos páramos da espiritualidade do mundo de luz de onde veio.

Há quem pense, erroneamente, que Luiz de Mattos fundou uma religião. Nada mais falso nem capcioso. No espaço superior não há lugar para religiosidades. Portanto, não há motivo para se criar aqui o que lá não se admite. Não existe um espírito capaz de arquitetar edifício das gigantescas proporções do Racionalismo Cristão, a não ser que traga do além, como aconteceu com Luiz de Mattos, todos os planos delineados nessas escolas superiores do Infinito, onde a ciência é uma afirmativa categórica e uma verdade concreta, isenta de injunções vaidosas.

Tendo chegado ao espiritismo quando menos esperava, aprofundou-se nele com aquela capacidade de observação meticulosa que lhe era tão peculiar.

Os postulados kardecistas revelaram-lhe logo falhas e incoerências.

Essa constatação, que hoje quase já é do domínio público, foi para Luiz de Mattos o ponto de partida da tarefa a que se entregou.

Luiz de Mattos nada aproveitou do espiritismo evangélico e abriu horizontes novos àqueles que querem caminhar de cabeça erguida, cientes de onde vêm a para onde vão, sem injunções religiosas de espécie alguma, nem necessidade de bater no peito ou rezar pelas esquinas para alcançar níveis evolutivos mais altos, a que somente se chega à custa de muita aprendizagem, muito esforço próprio e muito mérito adquirido no trabalho constante.

Luiz de Mattos, firmando no planeta a sua obra de gigante, construiu para a humanidade o arcabouço de uma estrutura espiritualista que há de produzir no mundo um movimento renovador de tão extraordinária projeção, que todos os hábitos e costumes dos seres humanos hão de traduzir a essência dos elevados conhecimentos da Verdade.

A autora é Secretária da Casa Chefe


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