Que cada um use o livre-arbítrio

Antonio Cottas

O ponto alto do Racionalismo Cristão, a sua essência e o seu valor total, consiste na sua independência, na maneira de doutrinar, na maneira correta de esclarecer a humanidade. Jamais no Racionalismo Cristão aqueles que o representam na Terra, através da palavra e das suas atitudes, diminuíram quem quer que seja. Cada um tem seu livre-arbítrio para aceitar ou não o que a nossa Doutrina explana.

A criatura humana que tiver a felicidade de ingressar nesta Doutrina, aceitar os seus Princípios, a sua disciplina, pondo-a em prática, estejam certos, todos aqueles que assim agirem estarão no caminho certo, estarão aproveitando o tempo e, portanto, aproveitando a encarnação e valorizando-se cada vez mais.

No Racionalismo Cristão não se mente, não se engana e não se induz quem quer que seja. As nossas portas estão abertas, a nossa disciplina é clara e simples para todos compreendê-la e assimilá-la. Teríamos grande satisfação hoje em plano Astral Superior de ver as criaturas abraçarem o Racionalismo Cristão, não para serem mais um racionalista cristão prestando serviço à Doutrina, mas que viessem assistir aos nossos trabalhos para realmente aprenderem e se esclarecerem, vivendo dentro da nossa disciplina e de nossos Princípios.

À medida que as criaturas vão-se esclarecendo, vão pouco a pouco mudando a maneira de pensar, a maneira de agir, de comandar e de serem comandadas, porque o racionalista cristão esclarecido por esta Doutrina tem respeito pelo seu semelhante, e aquele que está recebendo ordem aceita a ordem como conselho, como orientação benéfica.

Quando as criaturas se unirem pela palavra, através de um pensamento positivo, quando houver igualdade de pensamentos para melhorar o amanhã, melhorará a situação do planeta, melhorará a vivência dos seres humanos no planeta Terra. Porém continuará a existir a desigualdade na sociedade, porque isso sempre existirá. Um orientar e outro receber a orientação, isso não deixará de haver nunca, porque o mundo Terra, na sua forma de ser obedece a esse regime, a essa lei da própria natureza.

Sejam todos bem-vindos às Casas Racionalistas para estudar, para aprender, para se beneficiar e beneficiar o seu semelhante, dentro das possibilidades de cada um, porque se um merece mais, outro menos, não é porque seja inferior, é de acordo com a sua inteligência, com a sua capacidade e com as dívidas, os débitos que trouxeram das encarnações pretéritas.

Sejam, pois, atentos, obedientes, e aqueles que já estão na Doutrina, que são disciplinados, dêem sempre exemplos àqueles que estão chegando.

Antonio Cottas, o Consolidador

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