Com vistas à juventude
Antonio Cristovam Monteiro
Por força de desempenho de nossa profissão, mantemos habitual contato com pessoas freqüentadoras assíduas do Racionalismo Cristão, a cuja maioria, algo significativa, aflige a preocupação da carência de receptividade da juventude à prática doutrinária. E que apesar da disciplina racionalista que mantêm em seus lares, não conseguem o encaminhamento que seria de desejar dos filhos ao convívio racionalista. Não que manifestem qualquer objeção, mas falta-lhes espontaneidade na continuidade da freqüência.
Por outro lado, nem se pode imaginar qualquer indução coativa dos pais, e o que muitas vezes observam é a alusão de que o Racionalismo é Doutrina para velhos.
Sem dúvida, é um preocupante problema que, através dos tempos, vem desafiando a todos nós, racionalistas. De elementar compreensão é que a continuidade da Doutrina repousa na participação dos jovens.
Eles são a seiva vivificante responsável pela sobrevivência, consolidação e perene desenvolvimento da Doutrina. Inegável é que tem sido a primacial sensibilidade do nosso dirigente maior, o digno Dr. Humberto Machado Rodrigues, para esse problema, eis que já se faz presente, tanto na Casa Chefe como em certos Filiados, a existência de núcleos infantis e juvenis ligados aos grêmios, voltados para essa nobre finalidade. Finalidade precípua, pois, para retirar e prevenir a mocidade dessa promiscuidade reinante na sociedade atual, onde campeiam a maldita droga e outras práticas desencaminhadoras do bom viver.
Releva, ainda, notar que tem sido graças aos esforços dinâmicos do nosso digno presidente que, com a ajuda dos seus dedicados comandados, enorme tem sido, pois, a disseminação das Casas Racionalistas por esse mundo afora. E a nossa maior alegria é vê-las repletas de esclarecidos freqüentadores, todos imbuídos dos reais propósitos doutrinários, reconstruindo, ainda que a longo prazo, uma nova sociedade inteiramente fiel aos ideais cristãos do nosso patriarca, o Mestre Luiz de Mattos, e seu dileto companheiro da primeira hora, o valoroso Luiz Thomaz, continuados pelo grandioso Consolidador Antonio Cottas.
A este vai bem acrescentar mais um título daquele notável cidadão, segundo presidente e consolidador da República, Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro, cujos exemplos de inflexível disciplinador e retidão de conduta eram várias vezes exaltados por Antonio Cottas, o Presidente de Ferro, em doutrinações públicas, presidente que, com destemor, venceu todas as crises de aventureiros inescrupulosos achacadas contra o Centro Redentor. Presidente de Ferro que sabia também ser magnânimo, consoante as circunstâncias da vida.
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