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Governa o teu destino e vencerás

Antonio Cristovam Monteiro

Ao se falar em destino, é preciso que não se confunda com fatalismo, karma e o Maktub (estava escrito, dos muçulmanos). Invariavelmente cada espírito, quando encarna, traz uma missão a cumprir em seu proveito, de acordo com o seu grau de evolução na sua trajetória evolutiva. Aí se faz presente o destino, encarnar vivendo em cada encarnação nas diversas fases da vida física até a desencarnação. Logo que encarnado, dotado vem o espírito de diversos atributos dentre os quais são de suma relevância o pensamento e o livre-arbítrio. Meio hábil para aproveitar ao máximo a possibilidade de galgar mais um degrau na escala da evolução espiritual.

Ao contrário do que muitos pensam, ninguém encarna com esse ou aquele destino pré-determinado, o que equivale a dizer que não nasce poeta, artista, cientista, comerciante ou outras atividades humanas. Argumentam muitos, em grande parte, com os predestinados, a exemplo dos gênios que atingem notabilidade com incrível facilidade na atividade social. Ora, assim acontece com aqueles mais avançados na espiritualidade, na sua profícua experiência adquirida em suas sucessivas encarnações anteriores, evidência plena da lei da encarnação.

Concepção insofismável que põe por terra as teorias políticas materialistas estatizantes, como o nazismo e o racismo, notadamente o comunismo, que prega e impinge a odiosa e escravizadora igualdade social. Tal igualitarismo é burro, destruidor da liberdade de iniciativa do cidadão, condição esta fundamental, necessária ao bem-estar e progresso da humanidade. Igualdade, sim, mas só de oportunidade a todos, para, segundo o empenho de cada qual, alcançar o mínimo relativo do bem-estar social. É através do trabalho ordeiro, incessante que se forjam os bem sucedidos na vida.

Veja-se no regime da liberal democracia que muitos que nasceram em berço de ouro se revelam, no trato da vida, perdulários, inúteis e até malfeitores.

Por outro lado, outros que nascem em ambiente de extrema pobreza, como o exemplo frisante do nosso atual presidente da república, enfrentam valentemente todos os contratempos, não se vergando aos insucessos, e conseguem se destacar na vida. Entretanto, como se costuma dizer, não nasceu presidente, veio do nada, mas soube governar habilmente o seu destino e venceu galhardamente.

O autor é diretor procurador da Casa Chefe

 

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