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Franz Schubert

Paulino Pacheco

Franz Schubert, músico austríaco, nasceu em Viena, em 31 de janeiro de 1797, e se tornou célebre pelas suas belíssimas produções musicais melodiosas, de acentuada inspiração espontânea, que se adaptam à orquestra, piano e canto. Compôs muitas músicas de câmara (próprias para serem tocadas em salas pequenas), de missas, de piano, de orquestra e vocais.
Na infância, cantou no coro da Capela Imperial austríaca e foi aluno de escola normal; na juventude, exerceu a profissão de professor primário e regeu músicas nas igrejas dos subúrbios de Viena. A partir de 1815, suas peças musicais tiveram grande destaque, principalmente seus lieder (melodias vocais, gênero essencialmente alemão); também se notabilizaram nos lieder Beethoven, Mendelssohn e Schumann.
A vida musical de Schubert, em Viena, foi muito modesta, porque era um compositor de grande simplicidade. A maioria das músicas de Schubert foi inspirada no folclore musical de Viena. As melodias de Schubert são fáceis e insinuantes; conhecidas e admiradas em todas as partes do mundo: as valsas, destacando-se a Valsa da Saudade, as danças alemãs, as marchas militares, as sonatas, os improvisos, as sinfonias e as serenatas. De igual estilo, escreveu, também, o quinteto em Lá Maior, que recebeu o nome de A Truta.
Schubert compôs a famosa Sinfonia Inacabada em Si Menor, trabalho que foi interrompido por motivos ignorados. Das sinfonias de Schubert, a mais importante foi a de número 7 em Dó Maior, uma das grandes entre as de Beethoven e Brahms. Suas maiores obras são as músicas de câmara, em destaque os quartetos de cordas em Lá Menor, em Sol Maior e em Dó Menor, os quais foram superados pelo célebre quarteto em Ré Menor, que se intitulou A Morte e a Donzela. Sua maior criação instrumental foi o quinteto de cordas em Dó Maior.
As músicas de Schubert são clássicas e românticas - clássicas, pelo feitio, disposição e ordem das suas páginas instrumentais, seguindo as de Mozart e Beethoven; românticas por causa da harmonia, inclusive nos solos para piano e improvisos. Foi uma das maiores figuras da história da música, o mestre da música de câmara; seu romantismo é revelado na escolha da ornamentação musical. Quando Schubert faleceu, grande parte do seu trabalho não tinha sido publicada; coube a Schumann (Robert, compositor musical e pianista alemão) descobrir e publicar os originais das grandes páginas instrumentais, que conquistaram os povos amantes da música clássica melodiosa. Schubert deixou o corpo físico na cidade de Viena, em 19 de novembro de 1828, prematuramente, aos 31 anos.

(O autor é diretor da Casa Chefe)


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