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Espírito de justiça

As criaturas desejam ser felizes e falam muito em felicidade, mas raramente, muito raramente mesmo, conseguem a felicidade de que tanto falam. E por quê? Porque lhes falta convicção, respeito à verdade e respeito ao próximo, falta-lhes o melhor, aquilo que realmente as poderia tornar felizes, devido à incompreensão, ao desânimo e à falta de amor à verdade. É o espírito de justiça que as criaturas deveriam alimentar para com o próximo para não cometerem injustiças e depois se tornarem infelizes, devido ao arrependimento que geralmente vem.
Através dos princípios aqui explanados, ensina-se ao ser valorizar a vida, torná-la melhor, e a concorrer para que outros seres que estão à sua volta se sintam mais felizes e mais animados para tudo enfrentarem.
O tempo passa e os dias se escoam, os anos vão vindo, deixando a infelicidade para trás quando a criatura, através de uma resolução forte, constante e consciente, resolve mudar o seu "eu" interior. E não é somente a mudança dos anos e das horas, é a convicção, é o espírito em ascensão constante para alcançar, através do seu esforço, o caminho para uma vida melhor.
O estudo, a tenacidade, o valor, o espírito de constância, torna o ser correto, digno e justo. Então, o que se tem a fazer? É procurar não somente ser feliz, mas desejar firmemente ser feliz. E como fazê-lo? Elevando o pensamento, não se concentrando em doenças, deixando à margem as más intuições para que as boas dignifiquem a vida do ser humano.
A criatura tem que ter constância, valor, e não caprichos nem desejos intemperados, mas força de vontade e dignidade, para que avance cada vez mais na vida espiritual. Outras vidas esperam os seres, e assim sendo é necessário que nesta vida, na vida presente, eles se preparem para vidas futuras.
É fácil condenar; também parece fácil julgar, mas não o é. O que a criatura necessita é ter valor para saber julgar, mesmo aquele a quem às vezes não estima e é até seu inimigo.
As trevas envolvem os seres, como a luz os pode envolver em todos os momentos da vida. E o saber escolher é um dever, é uma obrigação. Conforme o ser pensa, assim ele atrai o bem ou o mal; ou é assistido pelas Forças Superiores ou pelas inferiores, dependendo do livre-arbítrio de cada um.
Esta Doutrina os envolve através dos seus conhecimentos e dos seus desdobramentos em lições que, se bem aproveitadas dia a dia, todos terão oportunidade de usufruir da felicidade relativa que este mundo oferece.

ANTONIO COTTAS, o Consolidador


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