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Dupla personalidade

Humberto Fecher

O que no materialismo chamamos de personalidade é a natureza, consciência de um ser humano, é a qualidade, que é pessoal, é o caráter essencial e exclusivo de uma pessoa.

Existe uma doença psíquica, reconhecida pela ciência, em que o indivíduo passa a ter duas ou mais personalidades; natureza, consciência, características.

Esse é um problema exclusivamente espiritual, relacionado à mediunidade de incorporação. Um espírito desencarnado que em vida física teve um determinado tipo de vida (personalidade) se encosta por afinidade no médium de incorporação, toma conta por um tempo do corpo do médium. Isso pode durar horas, até dias, meses. O corpo é o mesmo, mas o espírito, a personalidade é de outro; o espírito original, o dono do corpo, fica como que adormecido.

Nesse ínterim, o obsessor, no comando do corpo do médium, pratica as maiores estripulias, é capaz até de matar pessoas queridas do médium de incorporação, deixando a responsabilidade dos crimes para o dono do corpo, que não se lembra de nada. A ciência material reconhece a dupla personalidade, mas não reconhece o espírito, o espiritismo, e com isso muitas pessoas são julgadas como verdadeiros monstros, sem consciência, quando na realidade são culpadas apenas de fraqueza espiritual.

É comum vermos casos de crimes em família que não têm explicação lógica, por culpa da dupla personalidade.

A maioria dos criminosos é comandada por criminosos astrais, verdadeiras falanges obsessoras comandam quadrilhas físicas, os seqüestros, grupos de corruptos, tráfico de drogas, guerras fratricidas etc. (Se pela razão todos somos irmãos em essência, toda guerra é fratricida.)

Mas por quê, sendo a Inteligência Universal detentora de todo saber, perfeita em seus atos, em suas determinações permite que isto aconteça?

Em primeiro lugar, temos que raciocinar em plano elevado, sem nos deixar iludir por misticismos. O planeta Terra é um planeta escola para a evolução das partículas da Inteligência Universal, e como tal todas as soluções, as determinações, os caminhos a seguir, acertar ou errar (livre-arbítrio) ficam por conta do espírito encarnado no planeta.

A partícula espírito, para evoluir, terá que decidir entre acertar e errar, entre caminhos fáceis, enganosos, que nos levam ao sofrimento, e caminhos difíceis, custosos de executar, porém honestos, relativos à moralidade dos bons costumes e ao caráter.

O autor é presidente da Filial Lins, SP


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