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Aprendizado em muitas viagens...

Benedicto Floriano de Lima

Um ser humano sentado à beira-mar, olhando ao largo o longo horizonte, barcos e navios de todas as espécies e categorias a navegar, ondas elevadas, outras menores, o balanço intermitente das águas oceânicas que envolvem o planeta... Imaginemos essa criação num Universo diverso, conforme o estado vital ou não.

Tudo isso surgiu de uma evolução lenta, mas constante, que muitos negam, porque também mentem quando negam sua própria constituição astral e física, por desconhecimento, orgulho ou a fim de continuarem ligados ao misticismo inverídico, prejudicial e rancoroso que campeia pelo mundo. O místico é invenção do planeta Terra, por isso é material, uma vez que aqui impera o materialismo arrasador e tentador de conquistas sem méritos. Multidões enveredam por esses caminhos fáceis na esperança de uma ajuda, sabe-se lá de onde, e nada conseguem, a não ser por seu próprio mérito, num pensar equilibrado e repleto de virtudes.

Do mesmo modo que se olha o horizonte, também o espírito vê tudo que quiser. Longe da matéria ele vai e vem, como os barcos, numa viagem lenta ou rápida, como a velha embarcação. Assim, o espírito traz coisas, lembranças de um passado que ficou – os exemplos serão seguidos – e vai para outras paragens, levando conhecimentos adquiridos nos lugares por onde passou ou ficou. Imaginemos uma viagem turística, as pessoas encantadas com o que vêem e com tudo que acrescentam a seus conhecimentos; então percebemos ser o lazer proveitoso, um tempo passado com inteligência, para servir no decorrer da existência terrena nas situações diversas.

Como os barcos e similares, os espíritos navegam no mar tempestuoso da evolução. São de várias espécies e categorias evolutivas, poderão ou não aproveitar bem suas viagens para um paradeiro astral, onde trabalhará, incansável e astralmente, ajudando a harmonia do Universo. Tudo que se vê, estuda, raciocina, conclui-se que surgiu de uma causa maior, visto que não há efeito sem causa, nada acontece por acaso. O destino não existe, nós o criamos, nós o fazemos, conforme nosso pensar e querer, pelos quais atraímos aquilo que teremos.

Por isso, temos que estudar, trabalhar e raciocinar sempre para não naufragarmos nessas águas pestilentas de miasmas da vida invisível. Saber pensar, saber querer e saber viver. Quem tiver alguma dúvida procure o Racionalismo Cristão, onde as dúvidas se dissiparão, porque a luz dissipa, sempre, as trevas.

O Autor é Presidente da Casa de José Bonifácio, SP


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