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A mistificação e o trabalho consciente do médium

Martinho de M. Andrade

Quando se fala de mistificação (que significa engano, burla etc), vem logo à mente o trabalho do médium. Este deve estudar com atenção, seriedade e responsabilidade a Doutrina que se encontra explanada nos livros editados pela Casa Chefe, estudá-la no geral e, em particular, a parte específica da mediunidade, enriquecendo a sua armadura intelectual e espiritual, em sua própria defesa, porque é de grande responsabilidade o ingente trabalho que presta à humanidade, como intermediário dos espíritos do Astral Superior.
É do conhecimento de todos quantos militam no Racionalismo Cristão que "os bons ou maus pensamentos se atraem, na razão direta de sua afinidade, e o seu instrumento de captação é a faculdade mediúnica".
Com os pensamentos direcionados para o Bem, a criatura prepara o seu arsenal de defesa e, concomitantemente, ascende a planos cada vez mais elevados e de luz mais rutilante.
O médium, consciente dos seus deveres como porta-voz dos espíritos do Astral Superior, procura estar sempre bem humorado, de bem para consigo mesmo, formando um psicoambiente adequado, evitando assim maus elementos, que nada mais fazem senão provocar distúrbios predisponentes à aproximação dos espíritos do astral inferior, os quais estão permanentemente vigilantes nos seus postos estratégicos e prontos para assaltar, por meio de suas intuições, as pessoas desprevenidas que, por este fato, fraquejam no cumprimento dos seus deveres. Nessa situação de fraqueza, os médiuns são os mais alvejados por serem mais sensíveis e dóceis instrumentos para receber intuições, sendo as dos espíritos inferiores de natureza e índole maldosa e destruidora.
Quanto mais sensível foro médium, mais perseguido será pelos espíritos inferiores.
Por isso, impõe-se-lhe investir na mais valia dos seus conhecimentos, cumprindo os princípios doutrinários, que o conduzem à sua valorização espiritual e intelectual, como ápice e/ou meta a atingir enquanto prisioneiro da matéria, para, quando do seu desenlace, poder galgar a seu mundo de origem.
O médium atento ao cumprimento dos seus deveres sabe o que deve fazer, porque esta consciente do Bem que pratica como instrumento das Forças Superiores, que o encorajam com fluidos benéficos. Todo cuidado é pouco. Nenhum militante da Doutrina está imune a perseguições do astral inferior, tendo em conta que os bem intencionados são potenciais inimigos dos espíritos inferiores.

(O autor é militante em Mindelo, Cabo Verde)


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