Aconselhando
Maria Teresa Gomes
Sempre se afirmou que se conselho fosse bom, não seria de graça. Mas, então, qual será a razão de tantas pessoas pedirem conselhos?
Logicamente será porque necessitam de uma palavra amiga, uma orientação, um consolo em momentos ou situações difíceis das suas vidas. Sendo assim, toda orientação dada com o fim exclusivo de amenizar um sofrimento ou as agruras de problemas complexos serão sempre bem aceitos. Um bom conselheiro carece de bons sentimentos e do desejo ardente de ser útil na hora mais difícil àqueles que sofrem. Uma palavra amiga vale muito, quando vem pura e solta do fundo da alma.
Haja vista o valor insuperável das orientações transmitidas através da obra Cartas Doutrinárias, onde uma complexa gama de problemas e conflitos, tanto materiais quanto espirituais, recebe as orientações e conselhos objetivos e paternais do nosso mestre Antonio Cottas.
Basta que se abra esse livro, e nos defrontamos, ao longo de suas páginas, com as cartas abordando os mais diferentes temas, mas todos, com certeza, com base na angústia, nos conflitos entre parentes próximos ou distantes, entre amigos ou rivais. Antonio Cottas, com a sua pena brilhante, com a sensibilidade aflorada pela bondade e experiência, a todos aconselhava com brandura ou com energia, se o problema exposto assim merecesse.
O viver no planeta Terra é um concentrado de sofrimentos, alegrias, desilusões, surpresas boas e más, felicidades que passam repentinamente e tristezas que duram uma eternidade.
Para a felicidade plena todos estão sempre preparados, exatamente porque ela passa rapidamente a nos cobrir de alegria, emoção e esperanças, enquanto o sofrimento, este, atormenta, castiga e deixa marcas ou feridas que tarde ou nunca cicatrizam. Nesses momentos tormentosos saímos à procura de ajuda, de conforto, de conselhos que nos façam ter força, coragem e discernimento para acharmos o caminho ou o chão que está faltando aos nossos pés.
E não há nada que se compare à felicidade que se experimenta, quando uma criatura nos diz que aquela palavra amiga lhe trouxe paz, alívio e esperança de dias mais felizes, quando uma carga muito pesada lhe foi tirada dos ombros, e a alegria se multiplica se ela se sentir forte e capacitada para, sozinha, enfrentar novas batalhas.
O viver é um aprendizado constante, são cursos intensivos ministrados na escola da vida, sem mesas e cadeiras e sem diplomas; na escalada da vida, os cursos se sucedem e o bom aluno é aquele que nunca se julga sábio, porque às vezes aprendemos grandes lições com aqueles que julgamos saber menos que nós.
A autora é secretária da Casa Chefe
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