Poesia
Contribuição de Nita Ferreira
Poema de Vitorino Chantre
Flores do outono Dizem ser esta a mais bela idade no mundo da nossa existencia a segunda a outonal mocidade rica e sabia de experiencia E o doce esfolhar dos botoes da vida o derrame do nectar da fruta madura a aurora da felicidade a alma trazida nas vagas quentes de saudade e ternura E a estrela que luta rutilante contra o breu da noite impiedosa E o renascer do sol na sua luta constante de manter a alma firme e esperancosa Dizem ser esta a mais bela idade Sessenta, setenta, e tudo a mesma historia Olho para ti vejo esta realidade rete-la quero na minha memoria Sessenta anos, sessenta poemas de amor da enxada na mao de filhos ao peito sem nunca da vida perder o calor tao pouco o sorriso que e do mesmo jeito
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