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Poesia

Contribuição de Nita Ferreira

Poema de Vitorino Chantre

 

Flores do outono

Dizem ser esta a mais bela idade
no mundo da nossa existencia
a segunda a outonal mocidade
rica e sabia de experiencia

E o doce esfolhar dos botoes da vida
o derrame do nectar da fruta madura
a aurora da felicidade a alma trazida
nas vagas quentes de saudade e ternura

E a estrela que luta rutilante
contra o breu da noite impiedosa
E o renascer do sol na sua luta constante
de manter a alma firme e esperancosa

Dizem ser esta a mais bela idade
Sessenta, setenta, e tudo a mesma historia
Olho para ti vejo esta realidade
rete-la quero na minha memoria

Sessenta anos, sessenta poemas de amor
da enxada na mao de filhos ao peito
sem nunca da vida perder o calor
tao pouco o sorriso que e do mesmo jeito


Vitorino Chantre
O autor é o presidente da Filial de Roterdão na Holanda e é interventor da Casa Chefe na Europa.
Poema publicado na Gazeta em 4 de março de 2002

 

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