Para Meditar
As três peneiras
Colaboração de Inge Georg
Olavo foi transferido de sessão e, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
¾ Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...
Nem chegou a terminar a frase, e o chefe aparteou:
¾ Espere um pouco, Olavo... O que vai me contar já passou pelo Crivo das Três Peneiras?
¾ Peneiras? Que Peneiras, chefe?
¾ A primeira é a VERDADE. Você tem certeza de que é absolutamente verdadeiro o que quer me contar?
¾ Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas achei que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
¾ Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda que é a BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito, mesmo que fosse verdade?
¾ Claro que não! Deus me livre, chefe! diz Olavo, assustado.
¾ Então, continua o chefe, sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
¾ Não, chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu queria contar, fala Olavo, surpreendido.
¾ Pois é, Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras em suas vidas? -- diz o novo chefe sorrindo... e continua:
¾ Da próxima vez que surgir um boato por aí, submeta-o ao Crivo das Três Peneiras: VERDADE, BONDADE e NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
Colaboração de Inge Georg
2 de setembro de 2000
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