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Reflexões acerca da Verdade

Antonio Fraga

Em nosso "caminhar" pela Vida, faz-se necessário refletirmos sobre quem realmente somos, para onde vamos, qual o propósito de existirmos e qual a Verdade subjacente às nossas percepções espaço-temporais.

Meditando sobre os princípios da Doutrina Racionalista Cristã, concluí que:

1) todas as dificuldades, dores e sofrimentos físicos e morais, inerentes à vida terrena, nos conduzirão, mais cedo ou mais tarde, em meio a nossos erros e acertos, ao esclarecimento espiritual, à Virtude e à Verdade. Colhemos as conseqüências que precisamos colher, para podermos evoluir, que, portanto, lá no fundo, estamos destinados à vitória;

2) o Mal não tem uma existência subjacente; o Mal não "é", o Mal "está"; é um estado transitório da trajetória evolutiva espiritual, fruto da ignorância da Verdade,da cegueira espiritual;

3) nosso "destino" é um só, o Grande Foco;

4) o castigo é uma invenção, pois, colheremos "amanhã" o que for melhor para nossa evolução espiritual; não como castigo, mas como um remédio que fará com que consigamos enxergar as coisas sérias da Vida;

5) em essência, somos todos iguais, navegando algumas vezes em águas revoltas e outras vezes em calmaria, sujeitos às Leis Naturais e Imutáveis (Lei da Evolução, Lei de Causa e Efeito, Lei do Trabalho, Lei da Atração, Lei da Reencarnação,...);

6) como regras normativas de conduta, a receita é simples - fazer bom uso da(o):

6.1) Força do Pensamento (vibrar o pensamento sempre para o Bem, para a Luz – pensar positivo, pensar alto, pensar puro e cristalino);

6.2) Força de Vontade (manter a Vontade forte para o Bem); e,

6.3) Livre-Arbítrio (agir com os outros como gostaríamos que agissem conosco, "fazendo o máximo para errar o mínimo");

7) o Todo é constituído de Força (Princípio Inteligente) e Matéria. Aqui, me perguntei: então onde é que ficam o "Espaço" e o "Tempo" nessa história? Pesquisando, compreendi que ambos são relatividades associadas à vida encarnada e que são formas pelas quais o Espírito encarnado percebe a Matéria (sob um ponto de vista espaço-temporal), nada mais;

8) cada encarnação não passa de um breve e importante "instante" do presente eterno de nossa trajetória evolutiva, em um Mundo material; e,

9) após ouvir tantas definições confusas sobre Felicidade, concluí que ela é um estado de espírito, que conquistamos, paulatinamente, ao longo de nossa trajetória evolutiva (tudo a seu tempo), no qual assumimos uma atitude interior cada vez mais em sintonia com a VERDADE e que, se só conseguimos, na Terra, a Felicidade "relativa", é porque:

9.1) ainda estamos num grau de evolução muito modesto; e,

9.2) vivemos num meio muito carregado de vibrações negativas e entorpecentes.

Em vista desse quadro, só conseguimos "enxergar" centelhas da Inteligência Universal, o que explica os breves momentos de Felicidade relativa aqui em nosso planeta.

Mas está faltando algo mais! O que será ? Certamente que devemos assimilar bem uma última lição antes de abandonarmos o ciclo evolutivo neste Planeta Escola - o AMOR. Mas o AMOR Verdadeiro, Incondicional e Fraternal (também um estado de espírito, típico de Almas evoluídas como Jesus). Aquele AMOR que liberta o Espírito e nos conduz em direção ao nosso semelhante, em direção à VERDADE. Por meio dele, sim, conseguiremos voar mais alto rumo ao Grande Foco (Deus).

Antonio Fraga 
recebido em 8 de junho de 2001

 

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