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O Grande Foco e as Leis Universais

Grande Foco-Universo-Espírito-Homem

José Maurício Kimus Dias

Parte 1

Quero conhecer os pensamentos de Deus... O resto é detalhe. (Albert Einstein)

O conceito de Deus é o mais inevitável para a razão humana. E também impossível de compreender pela razão humana. (Kant)

 

Mesmo Voltaire, apesar de todos os esforços de imaginação estimulados pela sua enorme revolta, teve que se declarar vencido e confessar: "O universo me embaraça. Não consigo imaginar que esse maravilhoso relógio existe e não tenha Relojoeiro".

Gostaria de dizer a vocês que os textos e pesquisas que estou enviando para a Lista são de vários autores, no entanto, nestas pesquisas não existem autores de idéias mas apenas pessoas que as expõem. Da mesma forma que um pintor, ao dar expressão a uma árvore, não poderá nunca ser considerado como o autor da árvore por ele observada, mas apenas da imagem representada dessa mesma árvore. As idéias, também elas, não pertencem àquele que as escreve; elas já existem como potencial a ser realizado e sempre existirão independentemente de quem as interpreta. Considero-me, por isso mesmo, um expositor de idéias, materializando em palavras o resultado de uma observação interior e muito particular. Os textos são, por isso mesmo, um esboço dessa verdade maior, e não a verdade em si mesmo. São a representação de uma sabedoria pessoal, válida como tal apenas na dimensão interior de mim mesmo. A cada um de vocês compete criar o vosso próprio esboço, usando os conceitos diversos existentes. Estas pesquisas servem apenas com fonte de inspiração e nunca como a forma final e definitiva da imagem que esse mesmo esboço pretende representar. Que possam construir a vossa própria sabedoria ao esboçarem os contornos dessas mesmas idéias sem se subordinarem às linhas instituídas de quem não compreendeu que uma obra de arte apenas o é no olhar daquele que a interpreta e nunca como uma verdade absoluta que se impõe. A obra de arte é a vossa verdade pessoal, essa imagem esculpida no esforço de quem tentou compreender a vida pelos seus olhos. Interpretar a árvore que temos diante de nós não é, por isso mesmo, comprar um quadro que contenha essa mesma árvore, por mais valioso que este seja, mas tentar pintá-la na compreensão que dela fizermos, com o uso da razão sempre.

Com estas pesquisas, que partilho com vocês, gostaria de esclarecer não quero impor nada a ninguém. Irei participar neste espaço com o intuito de vos fazer chegar um conhecimento que apenas o será se cada um de vocês assim o entender. Nada deve ser forçado, e muito menos a verdade, seja ela qual for. Em assuntos relacionados com a nossa espiritualidade, o verdadeiro conhecimento é aquele que cada um de nós, individualmente, compreender das coisas do mundo como um espelho de nós próprios, transportando-o para os outros na sinceridade de um gesto que não deve ser apresentado como uma verdade absoluta ou universal, mas apenas como a verdade daquele que partilha esse conhecimento sem nada querer forçar no desejo de convencer os outros do que quer seja. A atitude contrária seria privar cada pessoa de amadurecer em si mesma, de construir pelo seu próprio esforço essa mesma espiritualidade. Aceitar de uma forma passiva as verdades emprestadas de outros é hipotecar a nossa inteligência e a nossa liberdade, pois todos nós somos capazes de construir, de compreender e ser tudo aquilo que os outros são nessa mesma dimensão espiritual, criando em nós os caminhos do nosso próprio "destino". Crescer espiritualmente é, desse modo, recusar tudo aquilo que é servido de bandeja. É deixar o conforto do sofá onde nos acomodamos às verdades dos outros e empreender em nós próprios essa marcha que nos possibilitará pensar cada gesto de um mundo tão diverso; interpretar cada palavra sem nos sujeitarmos a ela de uma forma cega e obcecada, interiorizando em liberdade todos os sons, melodiosos ou dissonantes, deixados pelas fragrâncias de uma existência que tudo nos tem para ensinar, não porque alguém o disse, mas porque descobrimos em nós que assim era. Que todo o conhecimento formal que possamos adquirir seja unicamente um instrumento de trabalho na construção dessa verdade, mas que não seja confundido com a própria verdade. É que esta não é feita sobre aquilo que temos, mas sobre aquilo que somos.

Estas palavras que partilho com vocês, assim como todas as outras que poderão encontrar nas mais variadas religiões ou filosofias, são apenas o martelo e o cinzel, e essa é a sua importância, mas a verdade é a pedra que cada um de vocês forem capazes de esculpir com esses instrumentos. Por isso, procurem a verdade em vocês mesmos, na compreensão que fizerem do mundo pelos vossos olhos e não pelos olhos de outros. E depois partilhem com os outros essa sabedoria sem que nada seja imposto na vontade de os convencer das vossas certezas, pois estas apenas são universais na dimensão interior daquele que as interpreta. Lembrem-se que a vossa verdade é, para os demais, apenas instrumentos de trabalho que cada um poderá usar, ou não, na construção de si mesmo.

Muitos se interrogam sobre a natureza e origem de Deus, Grande Foco ou Grande Arquiteto, não importa o nome que damos a Ele, o que importa é não fantasiarmos sobre esta Energia Superior e Criadora. Então, quem é afinal esse ser que nos motiva a conhecê-lo? Nós do Racionalismo Cristão acreditamos que o Grande Foco não é uma idéia nem tão pouco uma teoria. Se o procurarmos na racionalidade dos nossos próprios preconceitos, nada poderemos vivenciar. Acredito que o Grande Foco não é para ser teorizado, mas sim interiorizado na convicção que soubermos construir através do uso da razão em nossos estudos e intuição. Se quisermos procurar o Grande Foco, devemos olhar para nós mesmos e a natureza, compreendendo que em nós estão todas as respostas.

Mas quem é o Grande Foco, afinal? Digo a todos que ele é a água que corre em cascata nos riachos da montanha, são as árvores que se curvam delicadamente sobre a brisa das planícies, dando voz ao vento que nelas se tornam presentes. Ele é o vôo suave dos pássaros, a voz cristalina de uma manhã deliciosamente pronunciada na saudade de um tempo onde tudo era perfeito. Ele é a luz espreguiçada de um sol que nos alimenta, a espuma rebelde de um mar tornado consciência nas memórias de um futuro que se pressagia equilibrado. Ele somos nós; cada um no olhar contrário de todos os outros.

Conhecer o Grande Foco é senti-lo na natureza de toda a criação, compreendendo que todos somos um só. Um único ser, uma mesma consciência. Contudo, a verdade por Ele transmitida não pode ser totalmente compreendida pelo Homem. Tem que nascer na interioridade de cada um, motivada pela força concreta de um caminho por nós iniciado.

De nada serve todo o conhecimento que possamos adquirir se em nós não existir a vontade necessária para lhe dar forma e conteúdo. A virtude não está só na verdade, mas também no esforço que fizermos para alcançá-la. Apenas quem souber segurar as palavras na sua essência mais profunda, cultivando-as como sementes de uma árvore por germinar, poderá verdadeiramente compreender todos os ensinamentos que lhe são propostos.

Acredito, também, que o amor é uma das nossas maiores necessidades. Ele é único na sua essência, pois nada existe para além dele. É como a voz do vento que traz até nós as fragrâncias da nossa terra, como o serpentear do ribeiro que nasce na cascata da montanha e que nos faz recordar o futuro de uma existência onde nos tornaremos um só com Deus. Digo-vos que o amor é a razão que motiva todo o universo, a força vital inerente a toda a criação. É único, indivisível. É isso que o Criador espera de nós...

Parte 2

Cada vez mais o homem se aprofunda no conhecimento dos princípios que regem os fenômenos do Universo. Ao lado de tantas notícias negativas, verificamos que muitas pessoas no mundo estão empenhadas em pesquisas visando não só ao entendimento dos fenômenos como à sua aplicação ao bem estar da humanidade. Se é certo que não podemos apresentar uma prova insofismável da existência do Grande Foco, porque Ele não se encontra dentro da categoria dos objetos demonstráveis, é, todavia, certo que o sentimento de sua existência é inato ao homem. Pode o homem especular quanto deseje, mas não poderá negar que, enraizado na sua própria natureza, se encontra mais que medo, temor, admiração ante a grandiosidade da Natureza; existe um sentimento que denuncia a presença de uma Força Criadora em cada criatura, justificando o sentimento de sua existência, ligação e orientação final no percurso de retomo, atraído que se encontra todo o Universo pelo centro que é o próprio Grande Foco.

Também não se pode desconsiderar que alguns cientistas, até o presente, não conseguiram despistar a ciência cosmológica do reconhecimento de um ato inicial de criação, porque se houve um momento inicial a que, ironicamente, denominou-se de Big Bang, parece que nada, ao menos do que se conhece, existia antes, e este antes não só foge à compreensão humana, mas induz a considerar a existência de um momento criador, quando tudo começou para que um dia o homem pudesse existir.

Nem a teoria de um universo estacionário que, aparentemente, procura fugir ao ato criador consegue explicar a existência do universo, no máximo traduzindo-se no apaziguamento da consciência, se não na transformação do universo em um novo deus.

O Grande Foco, esta Força Criadora que muitos chamam de Deus, ou outros nomes, é a Energia Universal e a Inteligência soberana, justa e perfeita, percorrendo e preenchendo eterna e infinitamente o Universo.

A cultura pode ser adquirida pelo estudo, mas a sabedoria é uma conquista interior, fruto de observação e reflexões. Os filósofos dividem-se entre posições: materialistas e espiritualistas. Entre os gregos, Homero concebia Zeus, rei soberano, pais dos deuses e dos homens. Para Ésquilo, Zeus é o ar, a terra, o mundo, Zeus é tudo. Xenófanes de Colofón: Existe um só Deus, maior do que todos os deuses e os homens, que não se parece com o homem nem pela forma exterior, nem pelo pensamento. Hermes Trismegisto: Deus não é intelecto, mas a causa do intelecto. Deus não é o sopro, mas a origem do sopro. Deus não é a luz, mas a causa da luz. Ele é o espaço que se contém a si mesmo. Incorporal, incapaz de erro, impassível, intangível, imutável. Panteísmo de Spinosa: Todos os corpos da natureza,

todos os seres, todos os globos do universo seriam partes da divindade e constituiriam, em conjunto, a própria divindade. Augusto Comte, criador do termo sociologia e positivismo, afirmou que a ciência aposentara o pai da natureza (Deus). René Descartes (1596-1650): estabeleceu a filosofia cartesiana, formulando radical distinção entre substância infinita (Deus), substância pensante (alma) e substância extensa (matéria) no seu livro "Discurso sobre o método", ele dedicou a quarta parte desse livro para analisar, através do raciocínio, a prova da existência de Deus e da alma humana. Embora não possamos penetrar na essência de Grande Foco, o homem pode chegar a conhecer seus atributos:

Princípios básicos de uma Doutrina espiritualista

Segue somente uma síntese do que colhi em minha pesquisa sobre os princípios do Espiritualismo, podendo-se acrescentar mais itens, fiquem à vontade:

1. Existência de uma Força Criadora como inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

2. A imortalidade da alma humana, que preexiste ao corpo e a ele sobrevive.

3. A reencarnação ou pluralidade das existências, como um meio de progresso para os espíritos.

4.A pluralidade dos mundos habitados.

5. As leis morais.

Grande Foco na concepção espiritualista

É a inteligência suprema causa primária de todas as coisas. A prova da existência do Criador decorre de três fatores, incontestáveis:

1º A idéia desta Força no homem, manifestando-se universalmente.

2º A lei de Causa e Efeito, que mostra a impossibilidade da ocorrência de efeitos inteligentes sem uma causa inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego. Um acaso inteligente já não seria acaso.

3º A insuperável inteligência da estrutura total da natureza, em seus mínimos detalhes, revelando a imanência cósmica de um poder inteligente.

* * *

O Dr. Cressy Morrison, da Academia de Ciências de Nova York, elaborou num trabalho as "Sete razões pelas quais um cientista acredita em Deus" :

1ª - Por uma determinada lei lógica, nós podemos provar que nosso universo foi projetado e executado por uma inteligência engenheira.

2ª - O talento da vida para executar a sua proposta é toda a manifestação de uma inteligência suprema.

3ª - A sabedoria animal fala irresistivelmente de um bom criador que infunde instintos a todas as suas pequenas criaturas.

4ª - O homem tem alguma coisa mais do que um instinto animal – A RAZÃO.

5ª - A provisão para toda a vida é revelada na fenomenal maravilha dos genes.

6ª - Pela economia da natureza somos forçados a perceber que somente uma sabedoria infinita pode ter previsto e preparado com tamanha providência administrativa.

7ª - O fato de que o homem pode conceber a idéia de Deus já é, por si mesmo, a grande prova da existência de Deus.

A verdadeira necessidade e importância do homem é auto-conhecer-se para valorizar determinações espirituais superiores. Deus está manifesto no amor, sabedoria e a fraternidade universal. Se ora e se reza por aí, e o que adianta? Muitas vezes toma-se conhecimento de uns tantos princípios de algumas doutrinas, religiões ou sociedade, inscreve-se o indivíduo como um sócio contribuinte, com o pagamento de uma pequena mensalidade de praxe, às vezes se dispõe à participação em algum movimento social patrocinado pela doutrina, mas..., este "mas" ou "porém" diz sempre respeito a uma série de coisas que o indivíduo resolve não abrir mão. Realmente a sua natureza não mudou, ou modificou-se, em fatores que eram essenciais. Assim, admita-se ou não, o deus destas pessoas está colocado à parte na vida delas. Elas têm consciência que este "Deus" criou o Universo, no entanto, há uma "teimosia" em impedir que Ele, este "Deus" recrie a nossa natureza, ou seja, utilizamos mal o nosso livre-arbítrio, desconhecendo que os piores inimigos não são somente os outros, não são somente os obsessores, mas, principalmente, nós próprios, pois abrimos canais extensos à ação do mal.

Pensemos nisto!!!

Sabemos que o Grande Foco não pode caminhar pelas nossas pernas, pois mesmo que o fizesse nunca cresceríamos. Temos que ser nós a dar esses passos na vontade de sermos melhores; de aprendermos, com o tempo, a deixar os caminhos de uma adolescência rebelde, e procurar construir as bases de uma existência adulta e responsável.

As religiões, certas doutrinas e sociedades, dentro do seu sofisma, violentam a vida das pessoas. É isso mesmo! Estes tipos de "doutrinas" privam o indivíduo de prazeres e ações totalmente normais, prometendo-lhes uma vida eterna após a morte. Assim, quem segue uma religião cegamente perde a vida. Perdem sua existência acreditando que ganhará outra. É triste observar isso! Observar tantas pessoas que reprimem suas vontades por simples imposição de normas sem sentido. É triste saber que abrem mão de tudo o que possuem - A VIDA - na esperança de uma outra, sem nem saberem que o que as igrejas pregam hoje são falsidades como eram as de alguns séculos atrás. Lembram? A Terra era o centro do universo e era plana, e..., blá, blá, blá... e ai de quem recusasse acreditar nessas idiotices. Era queimado nas chamas "santas" e "purificadoras".

O Universo

Quando compreendermos a nós mesmos, compreenderemos o Universo. Como somos, não compreenderemos nem o mundo nem a nós mesmos. (J. G. Bennett)

Isso é verdade,…O que vês em baixo é como o que vês no alto, e o que vês no alto, é como o que vês embaixo, para perpetuar o milagre de uma só coisa. …Tu separas a terra do fogo,o sutil do espesso, delicadamente, com grande inteligência… Eis a força de toda força; pois ela vencerá todo o sutil e penetrará todo o sólido. Assim o mundo foi criado…. (Hermes Trismegistus – Tábua das Esmeraldas)

…não havia não entidade nem entidade, nem atmosfera nem céu mais além, não havia morte nem, portanto, imortalidade, nem dia nem noite, não havia nada distinto dessa Unidade sem alento por essência, nem nada além dela. Desse germe emanaram poderosas forças produtivas, a natureza embaixo e a energia em cima… (no Rig Veda)

A matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo (Galileu Galilei)

Em 1923, Hubble descobriu que muitas manchas fracas de luz, chamadas nebulosas, eram na verdade outras galáxias, vastas coleções de estrelas como nosso Sol, mas a uma grande distância. Para que parecessem tão pequenas e fracas, as distâncias tinham de ser tão grandes que sua luz teria levado milhões ou mesmo bilhões de anos para nos alcançar. Isso indicou que o início do universo não poderia ter ocorrido apenas alguns milhares de anos antes. ("O Universo numa Casca de Noz", de Stephen Hawking)

De acordo com a Doutrina Espiritualista, existem no universo dois elementos, que são Força e Matéria, e, acima de tudo, está o Grande Foco, Inteligência Suprema causa primária de todas as coisas. Tudo se encadeia no universo material e espiritual, desde o átomo, sendo que estes dois princípios (material e espiritual) evoluem sob o império das leis Universais, divididas em leis físicas e leis morais. Entre as leis físicas pode ser mencionada, como exemplo, a lei da gravidade, segundo a qual os corpos se atraem na razão diretamente proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias, além de outras constantes físicas, que mantém o equilíbrio material do universo. O estudo das leis do princípio material do universo pertence ao domínio da ciência. Já o objeto especial do Espiritualismo científico é o conhecimento e o estudo das leis que regem o universo, chamadas leis morais, que regulam as relações do homem para com o Criador, para consigo próprio e para com seus semelhantes, contendo as regras da vida do corpo e da alma.

Isto não significa que o verdadeiro Espiritualismo fique alheio às conquistas da ciência, pois o espiritualismo e a ciência se completam reciprocamente. Não sabemos ainda com certeza se este universo não é apenas um dentre infinitos ciclos de explosões/contrações ou se é o único universo gerado. Pode haver outros universos em situações semelhantes. A Terra foi formada muito tempo depois com a matéria resultante de explosões de estrelas mais antigas que o nosso Sol. Por isso é que existem tantos elementos químicos aqui. A maioria dos elementos químicos foi formada no interior dessas estrelas mais antigas, e ao fim da vida delas estes elementos foram jogados ao espaço. Após algum tempo (milhões, talvez bilhões de anos) essa gigantesca nuvem se condensou e formou o sistema solar e os planetas. Dai vem uma grande conclusão, a matéria de que somos feitos foi originada no interior de estrelas. "Somos feitos de cinzas de estrelas", como dizia Carl Sagan. Enfim, a vida surgiu na Terra após alguns bilhões de anos através de combinações de elementos químicos como carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio com o auxilio de calor, água, descargas elétricas (raios) e possivelmente alguma contribuição de moléculas extraterrestres.

Estas teorias não são minhas, são de renomados cientistas, mas são as que acho mais razoáveis. Sobre a origem do universo, há um ótimo livro, A Origem do Universo, de John Barrow. E outro excelente livro é Cosmos, de Carl Sagan. Boa leitura!

Atualmente, comenta-se no meio científico sobre uma energia chamada "escura", esta energia está acelerando a expansão cósmica, o que corrobora a idéia de que o Universo nunca acabará numa implosão. Mas, diz Steinhardt, no futuro distante, daqui a trilhões de anos, ela terá o efeito inverso. Enquanto o modelo do Universo inflacionário nem previu a existência da energia escura, a proposta de Steinhardt e Turok está indissoluvelmente ligada a esse conceito, adotando-o no lugar da inflação para conduzir o bailado da expansão cósmica. Para eles, a energia escura esteve atuando desde o início do atual ciclo do Universo (o nosso Big Bang não teria sido o primeiro, de acordo com eles), aumentando a expansão. Isso aconteceu durante os últimos 14 bilhões de anos (idade estimada do cosmos) e deve continuar por outros trilhões, até que tudo já tenha sido dissolvido no vácuo. Até mesmo os buracos negros (objetos com maior concentração de massa de que já se teve notícia) acabariam esfarelados pela ação da Energia Escura. Nesse momento, segundo suas previsões matemáticas, a maré mudaria. A energia escura viraria a casaca e passaria a aglutinar os corpos, em vez de separá-los. A matéria continuaria voltando a se compactar, até se concentrar em um único ponto. Depois da implosão, um novo Big Bang ocorreria e o ciclo começaria de novo. "Parece que temos agora duas possibilidades díspares", escreveu a dupla na conclusão de um artigo publicado há um tempo atrás pela "Science" que pode ser consultado no site www.sciencexpress.org. "Um Universo com um início definido e um Universo feito e refeito para sempre. O árbitro definitivo será a natureza". Entre fatos e especulações, "afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias", já dizia o astrônomo Carl Sagan (1934-1996). E Steinhardt parece concordar. "Eu só trabalho em teorias que são testáveis experimentalmente", diz o físico. "Essa teoria faz predições sobre ondas gravitacionais e a natureza da energia escura e de outros efeitos (que surgirão em futuros trabalhos) que a distinguem da imagem inflacionária padrão."

Os mais céticos não vêem de forma tão pragmática a teoria de Steinhardt. Como o próprio artigo diz; "...a idéia de um Universo com períodos cíclicos de expansão e contração tem mais de 70 anos", diz George Matsas, do Instituto de Física Teórica da Unesp. "De tempos em tempos essas velhas idéias ressurgem. A enorme maioria delas, e essa não foge à regra, são pura especulação." Apesar disso, o físico de Princeton, que também ajudou a desenvolver a teoria do Universo inflacionário, diz que a recepção na comunidade científica foi acolhedora. "Não quero dizer que eles estejam abandonando o velho modelo", diz. "Mas dão boas-vindas à idéia de um possível competidor e parecem interessados em explorar suas propriedades." "O modelo na verdade é uma belíssima 'cosmogonia', pois faz previsões sobre eventos que nunca seremos capazes de observar", diz Raul Abramo, do Instituto de Física da USP. "Mesmo assim, podemos testá-lo, no que ele tem de concreto. Ainda é cedo para dizer se ele vai sobreviver aos testes observacionais", conclui. As Leis Universais (do Grande Foco - como acreditamos) governam a matéria existente. Então, de onde surgiu toda a matéria? Em Cosmos, Carl Sagan afirma: "No início deste universo, não havia galáxias, estrelas ou planetas, vida ou civilizações." Ele se refere à mudança desse estádio para o atual universo como "a transformação mais aterradora da matéria e da energia que tivemos o privilégio de vislumbrar". Esta é uma das chaves para se entender como o universo poderia ter surgido: deve ter envolvido uma transformação de energia e de matéria. Esta relação foi comprovada pela famosa equação de Einstein, E=mc2 (a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz). Uma conclusão derivada desta equação é que a matéria pode ser produzida da energia, assim como tremenda energia pode ser produzida da matéria. A bomba atômica comprovou esta última asserção. Deste modo, o astrofísico Josip Kleczek declarou: "A maioria, e possivelmente todas as partículas elementares, podem ter sido criadas pela materialização de energia". Recentemente, descobriu-se os neutrinos que são de grande importância na pesquisa do átomo, pois reside na necessidade do entendimento do Universo a partir da sua criação. Quando estudamos o átomo em escala pequena estamos vendo o que acontece no macrocosmo. Através das descobertas das sub-partículas, que sabemos hoje serem mais de duzentas, podemos conhecer mais detalhes do que aconteceu após o Big Bang, pois a descoberta dessas partículas só foi possível com a realização de experiências de "micro Big Bangs" entre os átomos pesquisados.

O espaço e o tempo são questões relativas à matéria. Como nosso corpo é material, estamos fortemente limitados em nossos sentidos, o que não ocorre enquanto Espíritos. A noção de espaço e matéria é necessária para que possamos entender melhor nosso mundo. Do ponto de vista da Energia, ou do ponto de vista espiritual, espaço e tempo deixam de existir. Se olharmos com mais atenção para qualquer ponto do Universo, veremos que está em constante transformação (evolução), incluindo aí nós mesmos. Não somos hoje o que éramos ontem. Assim sendo, a criação no Universo é permanente. Apenas o corpo físico (matéria) necessita de descanso para recuperar suas forças. Existe evidência científica de que uma fonte de energia ilimitada disporia da matéria-prima para criar a substância do universo.

A volta do Universo à sua fase inicial implica em um recomeço, incluído aí os seres vivos. A própria Ciência, como falei antes, já tece considerações sobre a existência de outros Universos. Assim sendo, imaginando um pouco, os seres inteligentes de um Universo podem desenvolver suas tarefas em outro Universo quando aquele original não tenha mais condições de atender aos propósitos das Leis que regem o Universo. Vemos constantemente nas sessões públicas do Racionalismo Cristão que muitos espíritos desencarnados ficam assustados quando descobrem que já desencarnaram faz algum tempo, pois, embora estejam desencarnados, ainda estão muito ligados a matéria, tendo muita dificuldade em entender a nova dimensão em que se encontram. Assim é que algumas vezes sentem frio, calor, perturbação ou o simples bloqueio de uma porta fechada. É tudo em função da difícil realidade em que se encontram.

A Ciência também evolui. Assim sendo, a explicação que hoje nos é dada provavelmente será complementada por uma nova teoria à medida que progredirmos também.

Vivemos em 3 dimensões de espaço mais 1 de tempo (unidirecional). O que chamamos "Universo" restringe-se a nosso campo de observação. A constituição do Universo sob o ponto de vista espiritual é muito maior do que do ponto de vista material, pois não estão limitados pelos nossos sentidos físicos. À medida que progredirmos, tanto moral quanto intelectualmente, vamos promovendo o progresso do próprio plano material, nosso perispírito fica mais refinado e chegará o dia que estaremos em condições de passar para outra escola mais evoluída do que a nossa Terra.

O homem, no atual estágio do desenvolvimento científico, ainda não conseguiu conhecer de modo satisfatório, e com exatidão, o mecanismo como foi criado o seu Universo material. O obscurantismo do processo da criação do Universo vem instigando a inteligência humana a formular várias hipóteses a respeito. Inquestionável, podemos afirmar, somente um fato: alguém ou algo, com inteligência superior, o criou! Inquestionável porque o raciocínio é plenamente lógico: não existe efeito sem causa e para um efeito inteligente tem que haver uma causa inteligente. A Ciência progride a passos largos e o pensamento verdadeiramente cristão deve acompanhar a soma destes novos conhecimentos. Não adianta as religiões enfiarem a cabeça num buraco ignorando o que está ocorrendo em volta.

O Espiritualismo Científico, dentro de sua postura marcadamente evolutiva, afirma, de forma corajosa, que, se o avanço científico demonstrar que algum ponto de sua doutrina merece reparos, ela se modificará naquele ponto de referência, assimilando a orientação da Ciência. Stephen Hawking, o cosmólogo da Universidade de Cambridge e autor de best-sellers, descartaria completamente a teoria do salto quântico. Nos últimos vinte anos, ele e os seus colaboradores têm trabalhado no que Hawking chama de "proposta sem limites". "O limite do universo é o fato de ele não ter limites", gosta de dizer o cosmólogo. Uma das chaves para a abordagem de Hawking é a substituição do tempo, nas suas equações, por um conceito matemático chamado de tempo imaginário...

Parte 3

Da amorosa fusão do Criador com o Espírito, que é o aspecto positivo ou dinâmico do Espaço, com a Mãe Matéria, que é o Espaço, em seu aspecto receptivo, com toda sua imensa e desconhecida capacidade de resposta a todos os impactos surgidos de qualquer centro criador, surge constante e invariavelmente o filho do Espaço, a consciência da Criação que remove criadoramente o Éter e constrói o ‘Círculo que Não se Passa’, estabelecida para todas as possíveis e intermináveis criações. (Vícent B. Anglada);

Tu és a Unidade das unidades, o Número dos números, a Unidade e o Número, a Inteligência e o intelectual, Tu és também o Inteligível anterior ao inteligível, o Um e o Todo, o Um anterior ao todo, Germe do todo, a raiz do ramo, a força Vital do intelecto, fêmea e macho. A Inteligência iniciada que sobre o abismo inefável, conduz suas rondas dançantes não cessando de repetir". (Senésio, no "Hino ao Pai dos Mundos")

O Absoluto chegou a ser o Universo, depois passou pelo tempo, espaço e causalidade. O tempo, espaço e causalidade são como um cristal através do qual se vê o Absoluto. Se olharmos na parte inferior, se apresenta abaixo à aparência do Universo e isso nos mostra imediatamente que no Absoluto não há tempo, espaço, nem causa… O Absoluto é um oceano e todas as coisas são múltiplas ondas deste oceano. (Swami Vivekananda);

…Ao terminar a noite, desperta Brahma, e pela energia de seu próprio movimento emana de Si mesmo o espírito que em sua essência é, e sem dúvida não existe. Integrado pelo desejo de criar, o Espírito emanado dá começo à Criação e cria o éter, a que os sábios atribuem a propriedade de transmitir o som…" (Livro de Manu).

A ciência, ao estudar a natureza física, trata com o mundo ao nosso redor em sua forma grosseira. A filosofia, ao estudar os assuntos intelectuais, trata com o mundo sutil do pensamento e sentimento, da mente e emoções. O Espiritualismo, ao estudar os assuntos espirituais, trata com o nível do mundo causal daquelas verdades últimas que ligam o homem de volta às suas origens. Assim, ciência, filosofia e religião buscam ordem em todas as bases da vida humana. E tendo descoberto a ordem através destas disciplinas, nós podemos interagir com a periodicidade do universo, conscientemente assistindo e colaborando com o plano cósmico. Mais uma vez, teoria e prática fundem-se: para cooperar com a ordem universal, nós devemos conhecê-la; para descobrir essa ordem, nós devemos vivê-la.

Estima-se que o planeta Terra tenha se formado há bem menos tempo: cerca de 4,5 bilhões de anos. Infelizmente, a grande complexidade desses estudos dificulta, em muito, o seu conhecimento para a maioria das pessoas, inclusive para mim que não sou um cientista. No entanto, é importante que, pelo menos, se tenha à noção do posicionamento do nosso mundo no espaço sideral. O planeta Terra pertence a um sistema planetário que tem uma estrela-sol como centro. Entretanto, nossa estrela-sol pertence a uma galáxia (Via-Láctea) que, por sua vez, contém outras 100 bilhões de estrelas-sóis, cada qual com possíveis sistemas planetários. Por sua vez, nossa galáxia integra um Universo que contém bilhões e bilhões de outras galáxias, cada qual com bilhões e bilhões de estrelas-sóis e, conseqüentemente, com bilhões e bilhões de outros sistemas planetários, contendo bilhões, bilhões e bilhões de planetas. Isso tudo, sem considerar a hipótese de que a Ciência, através da teoria dos colapsos gravitacionais – "Buracos Negros" –, assinala a existência de outros incontáveis universos! Diante de tanta grandiosidade, ainda existem pessoas que pensam que o homem é o soberano e único ser pensante deste Universo.

O Racionalismo Cristão sempre proclamou a pluralidade de mundos habitados, conclusão esta que fatalmente a Ciência irá confirmar daqui algum tempo. Dr. Fritjof Capra, pesquisador em física teórica das altas-energias, no laboratório de Berkeley, e conferencista da Universidade da Califórnia em Berkeley, USA, escreveu os livros O Tão da Física, O Ponto de Mutação e Sabedoria incomum. Nestas obras, o eminente físico traça um paralelo importante entre a sabedoria oriental e a moderna física. Ele admite que a exploração do mundo subatômico revelou uma limitação das idéias clássicas da ciência. Considera, aprofundando suas reflexões a este respeito, ser o momento da revisão de seus conceitos básicos. A antiga visão mecanicista já cumpriu sua função e deve ceder lugar a novos conceitos de matéria, espaço, tempo e causalidade. Fritjof Capra indica como um dos melhores modelos da realidade, aquele que é chamado de bootstrap pelos físicos. Traduzindo em termos compreensíveis para nós, equivale dizer que a existência de cada objeto, seja um átomo ou uma partícula, está na rigorosa dependência da existência de todos os demais objetos do Universo. Qualquer um deles jamais poderia ter realidade própria se todos os objetos não existissem. No Espiritualismo vem a dualidade de consciência e matéria, cada uma implicando na outra. A consciência existe somente na medida que ela é refletida na matéria, e a matéria existe somente na medida em que ela é concebida pela consciência. Sem matéria para estar cônscia de si mesma, a consciência não poderia existir; esta afirmação é muito aceitável para a ciência ortodoxa. A afirmação complementar, entretanto, é uma daquelas janelas abrindo-se para um mundo "encantado": sem consciência, para estar cônscia dela, a matéria não poderia existir. Há muito tempo atrás, a ciência teria rejeitado tal afirmação como puro misticismo. Mas, à medida que os cientistas investigam profundamente no mundo sub-atômico, a matéria, como nós a pensamos, desaparece completamente, deixando em seu rastro partículas de energia ou, mais precisamente, probabilidades de energia cuja própria existência está misteriosamente envolvida com nossa consciência delas.

Falando sobre a Física e o Universo, não posso deixar de comentar sobre o físico Fritjof Capra que adotou uma visão aparentemente transcendente da matéria, por exemplo, em seu estimulante livro O Tao da Física. Nesta visão, consciência e matéria parecem ser na verdade funções uma da outra, da mesma forma que a sabedoria antiga sustenta. Com respeito à expressão "arsenal de forças vivas que chamamos estática do Nada", é interessante examinar as moderníssimas proposições da física com vista aos diagramas de Feynman, um dos quais representa o surgimento de partículas a partir do vácuo (o Nada), conforme a seguinte descrição do físico Fritjof Capra em O Tao da Física: "Aqui está um diagrama do vácuo através de cujo processo três partículas – um próton, um antipróton e um píon – são formadas a partir do nada e desaparecem outra vez no vácuo. De acordo com a teoria de campo, eventos dessa natureza acontecem todo o tempo. O vácuo está longe de ser vazio. Pelo contrário, ele contém um número ilimitado de partículas que surgem e desaparecem interminavelmente."

Universo: um todo de forças dinâmicas – Outro aspecto significativo é o da unidade e a inter-relação de todos os objetos do cosmo. À semelhança da física moderna, o universo é encarado como um todo único, praticamente um produto do pensamento do Criador: "Identificando o Fluido Elementar ou Hálito Divino como base mantenedora de todas as associações da forma nos domínios inumeráveis do Cosmo, do qual conhecemos o elétron como sendo um dos corpúsculos nas organizações e oscilações da matéria, interpretaremos o universo como um todo de forças dinâmicas, expressando o pensamento do Criador. E, superpondo-se-lhe à grandeza indevassável, encontraremos a matéria mental que nos é própria, em agitação constante, plasmando as criações temporárias, adstritas à nossa necessidade de progresso." Este faz lembrar as teorias do neurocirurgião Karl Pribram, de Stanford, e do físico David Bohm, da Universidade de Londres. De acordo com o resumo feito por Marilyn Ferguson (The Brain/Mind Bulletin, Interface Press, 4/7/1977), suas teorias dizem o seguinte: "Nossos cérebros constroem matematicamente a realidade 'concreta', interpretando freqüências vindas de uma outra dimensão, o domínio de uma realidade primária, ordenada e significante que transcende o tempo e o espaço. O cérebro é um holograma, interpretando um universo holográfico." As energias profundas que produzem eletricidade e magnetismo sem conseguir enquadrá-las em exatas definições terrestres, e, da matéria mental dos seres criados, estudamos o pensamento ou fluxo energético do campo espiritual de cada um deles, a se graduarem nos mais diversos tipos de onda, desde os raios superultracurtos, em que se exprimem as legiões espirituais superiores, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos. Acredito que a física está caminhando para a mesma direção. Não nos surpreenderemos se, dentro em breve, a ciência vier a confirmar colocações como estas: "Corpúsculos Mentais – Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria... Temos ainda aqui as formações corpusculares, com bases nos sistemas atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos, tanto no plano físico quanto no plano mental, como associações de cargas positivas e negativas.

Assim considerando, a matéria mental, embora em aspectos fundamentalmente diversos, obedece a princípios idênticos àqueles que regem as associações atômicas, na esfera física, demonstrando a unidade Superior no plano do universo. Desde que o Grande Foco existiu, suas perfeições eternas se manifestaram e fecundou o espaço, eterno. O Universo, nascido do Eterno, remonta aos períodos inimagináveis do infinito de duração, ao Fiat lux! Do início.

Saibamos que, assim como estamos colocados no meio de uma infinidade de mundos, também estamos no meio de uma dupla infinidade de durações, anteriores e ulteriores; que a criação universal não se acha restrita a nós, que não nos é lícito aplicar essa expressão à formação isolada do nosso pequenino globo. Como já sabemos, existe no Universo dois elementos, Força e Matéria, e acima de tudo está o Grande Foco esta Força Criadora que tudo movimenta e incita. Ao elemento material do universo deve juntar-se ainda o fluido universal que é o intermediário entre espírito e matéria. Esse fluido universal ou primitivo é o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiria as qualidades que a gravidade lhe dá.

O átomo é regulado pela força de acoplagem eletromagnética que permite a circulação dos elétrons de um átomo a outro, permitindo combinações químicas. Se essa força de acoplagem eletromagnética fosse apenas um bilionésimo mais elevada, os elétrons seriam prisioneiros dos núcleos, não haveria mais trocas e nem os corpos químicos e talvez nem o próprio Universo poderia ser formados. O princípio inteligente sofre uma transformação, vai se elaborando nos seres inferiores, vai-se individualizando pouco a pouco até que se torne espírito e entre no período de hominização, começando a ter consciência de seu "futuro", capacidade de distinguir o bem do mal e responsabilidade por seus atos.

Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações, o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal e este ao ente humano. Liga-os duplamente, o material com o espiritual. Essas duas formas, de evolução são paralelas e solidárias. A tese espiritualista da criação está de acordo com as descobertas científicas na área da Antropologia. A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois, segundo ela, pode-se "reduzir" a matéria, de forma subjetiva e no domínio do abstrato, até à consciência – causa da "intelectualidade" da matéria.

A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em fatos reais. Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo material, na realidade é a base de todos os seres. Como o Espírito é o princípio inteligente do Universo.

Acredito que não é fácil analisar a natureza íntima do Espírito com a nossa linguagem. Muitos acham que ele não existe por não ser palpável, é como se fosse um "nada", no entanto, para o Universo do Grande Foco é alguma coisa sim. Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a partícula "fundamental", que ainda não foi encontrada, mas a qual o Prêmio Nobel da física, Leon Lederman, denomina "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela gravidade dos 90% do universo ainda desconhecido. Mas é certo que o espírito e a matéria são distintos um do outro; mas, a união do Espírito e da Matéria é necessária para intelectualizar a matéria. Cabe lembrar que os físicos, a partir das pesquisas do norte americano Murray Gel Mann nos aceleradores de partícula, já admitem a existência de um domínio externo ao mundo cósmico dito material onde provavelmente existam agentes ativos também chamados frameworkers, capazes de atuar sobre a energia do Universo, modulando-a e dando-lhe formas de partícula atômica, ou seja por outras palavras: o Espírito, chamado também "Agente Estruturador" por vários físicos teóricos. Então, que definição podemos dar aos Espíritos? Pode dizer-se que os Espíritos são "partículas" inteligentes da criação. Povoam o Universo, também fora do mundo material. Todos têm uma finalidade dentro das Leis Universais principalmente nas de causa e efeito...

Parte 4

Confessava o genial engenheiro, matemático, físico, astrônomo e filósofo Henri Poincaré (1854-1912), na Academias de Ciências de Paris: "Por muito longe que a ciência avance nas suas pesquisas, perceberá que sempre há um limite nas suas conquistas. Ao longo das suas fronteiras encontram o Mistério. E por mais que estas fronteiras se dilatem, jamais resolverão o Mistério".

Quando o Oculto no oculto acabou de se manifestar, traçou primeiro um ponto, revestindo-o de forma sagrada e o cobriu da rica e esplendida vestidura a que chamamos mundo… (Livro de Zohar);

Nós confirmamos a existência de Deus. Lá acima Ele se torna evidente. (Neil Armstrong) (Se é que não fosse já evidente aqui embaixo...).

Em pleno século da campanha ateísta, contra todos os ateus, dizia um grande conhecedor dos homens, o 18º presidente dos EUA, Abraham Lincoln (1809-1865): "Acho impossível que alguém, contemplando o céu, possa afirmar sinceramente que não existe um Criador".

Auguste Comte, apesar do seu primitivo ateísmo, teve por fim que reconhecer o absurdo de invocar o acaso e reconheceu a teleologia ou plano de Deus. A isso dedicou uma boa parte de sua obra: "Mostrarei que existem leis tão determinadas para a evolução (relativa) da espécie humana como para a queda de uma pedra".

A Criação é, portanto, o período de atividade (Manvatara) de Deus, que possui dois modos: Atividade e Existência: Deus desenvolvido e Passividade do Ser (Pralaya)";

Quando um espírito superior escuta o Tao, ele o pratica com zelo. Quando um espírito médio escuta o Tao, ora o conserva, ora o perde. Quando um espírito inferior escuta o Tao, ele dá gargalhadas. Se ele não risse, o Tao não seria mais o Tao." (Lao -Tze).

Admiro o gênio matemático que ordenou o universo (Einstein).

O Homem nada mais é que um corpo (matéria) que o espírito transitoriamente habita, nada mais é que uma ferramenta que este espírito utiliza para sua atuação no mundo material aqui da Terra, que é este nosso planeta-escola, objetivando seu aperfeiçoamento que é conquistado da maneira mais "conveniente", nas experiências da matéria, sendo a mente o canal de expressão da sua vontade e pensamentos. O esgotamento da ciência física, no cumprimento de seu papel revelador, é conseqüência do encadeamento de fatos a que a humanidade está sujeita, desde a criação do Universo até seu fim, não no sentido de término, mas da sua finalidade e objetivo: a perfeição do ser humano. Assim sendo, após atingir todos os conhecimentos ligados à matéria e ao mundo físico em que vive o ser humano, a ciência passará a se dedicar ainda mais a pesquisar tudo o que se refere ao Espírito e ao mundo da vida fora da matéria. A Ciência já deu os primeiros passos ao iniciar estudos sobre a mente humana, como por exemplo, através da Psicologia, e mais precisamente pela Parapsicologia que vem obtendo significativas conclusões com os estudos dos fenômenos denominados PSI, tais como: Cv (visão sem olhos), Tp (linguagem da mente), Tt (janela do infinito), Mec (mergulho no passado), Gi (gravação do inaudível) etc.

A Ciência e o Espiritualismo são as duas alavancas da inteligência humana que levam o homem à perfeição espiritual. O Espiritualismo, que se baseia nos pilares Filosofia, Ciência e Moral, com conseqüências cristãs no sentido de ligar a criatura ao Criador, iniciou a humanidade nos conhecimentos do Espírito, comprovando a existência da vida após a morte. O homem funciona de acordo com as mesmas leis e princípios que guiam o grande universo em volta dele. Um grande cientista, em especial o teorizador e principalmente eclético, é um ser altamente intuitivo e por ser intuitivo conserva a seu lado um poderoso ferramental espiritual. A ciência, por mais que digam o contrário, começa pela intuição e a intuição não se encaixa no método científico, pelo menos nesse método científico dos livros atuais. Mas isso não é o mesmo que dizer que a ciência apóia-se na espírita e/ou que se apóie no misticismo. Isso significa dizer que o verdadeiro cientista é um homem sem preconceitos e, como tal, utiliza-se de todo o ferramental que encontra a sua disposição, até mesmo, se precisar, o espiritualismo. Mas, sempre consegue de alguma forma separar o joio do trigo. Newton jamais se utilizou de hipóteses sobrenaturais a justificar seus argumentos científicos, simplesmente fez comentários paralelos e interessantíssimos, talvez com finalidade didática, talvez para demonstrar a seus leitores que um ceticismo exagerado é deletério para a ciência em sua fase inicial, a fase intuitiva, exatamente aquela que responde pela evolução das ciências, exatamente aquela lamentavelmente desprezada por Thomas Khun no que chama de período de ciência normal, se bem que, e de maneira bastante feliz, tenha sido valorizada por Popper com seu lema "revolução permanente".

Einstein também procurou dar um valor didático ao seu comentário sobre a aversão divina para atividades lúdicas. E Bohr meramente apoiou-se na complementaridade yin-yang, algo que na época estava na moda, como ponto de partida para que chegasse a seu princípio da complementaridade. No campo das ciências sócio-morais o cientista recolhe dados. Estão na mesma classe, a Psicologia, a História, o Direito, a Sociologia... O objeto dessas Ciências é o animal racional, o socius, a criatura fruto do Criador, no uso do livre-arbítrio.

A pesquisa científica é apoiada na experimentação ou na analogia em outras duas classes de Ciências. Mas, nas Ciências sócio-morais, a pesquisa usa a Estatística. O objeto é passivo naquelas duas primeiras. Nesta, o observador deve ser passivo. Deve aguardar que o fato ocorra para observá-lo. E analisar, no tempo e no espaço, a reincidência dos fenômenos. Na Ciência da mediunidade há dois socius: o encarnado e o desencarnado, agindo e reagindo, racionalmente. O médium e o espírito se interpenetram para o efeito da ação conjunta. Na Psicologia a análise exige, então, o máximo de cuidados, pois a minúcia esquecida talvez seja a principal causa do fenômeno mais importante. É provável que, por isso, os espíritos que recentemente encantaram o Dr. Brian Weiss, em Muitas Vidas, Muitos Mestres, tenham trazido repetições nas regressões de memória de Catherine.

Weiss não tinha nenhuma crença prévia na possibilidade de se viver várias vidas e muito menos de se poder recordá-las. No entanto, o médico descreve com muita propriedade como vai sendo afetado e modificado no processo do tratamento de sua paciente. Dr. Weiss é psiquiatra do "Mount Sinai Medical Center" em Miami Beach, Flórida, e professor no Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Miami. Diz ele: "durante muitos anos de estudos disciplinados, fui treinado para pensar como cientista e médico, moldando-me aos estreitos caminhos do conservadorismo na minha profissão. Desconfiava de tudo que não se pudesse provar por métodos científicos tradicionais". "... então encontrei Catherine..." Hoje, o Dr. Brian Weiss não tem dúvida de que os terapeutas devem ter a mente aberta. "Um espírito claro e aberto para a apreensão da Ciência é um supremo bem que Deus confia a certos homens a fim de que eles o empreguem em favor dos mais pobres e humildes". Veja só este caso de ‘preconceito’ ou ‘medo’ no meio científico: o Dr. Brian Weiss comenta o caso de um professor de psiquiatria de uma universidade do Meio-Oeste, que sempre se relutou em conversar sobre este fato ocorrido com ele e, principalmente, com sua esposa em uma viagem que fizeram. Ele é um psiquiatra e tem o título de Ph.D e sua esposa uma psicóloga! Ela nunca disse a ninguém que, na primeira vez em que visitou Roma, andou pela cidade como se tivesse um mapa impresso na memória. Sabia infalivelmente o que encontraria, ao dobrar a esquina. Embora nunca tivesse ido à Itália e não soubesse a língua, os italianos repetidamente se lhe dirigiam em italiano, confundindo-a com um nativo. Conclui o Dr. Brain Weiss: "Eu compreendia por que esses profissionais altamente qualificados se mantinham de boca fechada. Agora, eu era um deles. Não podíamos negar nossas próprias experiências e sentidos. Mas nossa ciência era diametralmente oposta às informações, experiências e crenças que tínhamos acumulado. Por isso ficávamos calados".

Dentro do espiritualismo científico é necessário controlar, observar, registrar e, posteriormente, analisar, com isenção de ânimo, para chegar a conclusões o mais próximo possível da realidade. Um grande número de experiências proporcionará massa crítica necessária para se determinar leis e princípios do fato estudado. Outro fator importante diz respeito à conduta moral do pesquisador. Nas ciências exatas o estado moral do cientista não tem a menor interferência no andamento da experiência. Ao estudar um determinado evento material, desde que seja respeitado o método requerido pelo estudo, um cientista tacanho e outro de caráter ilibado chegarão às mesmas conclusões. No estudo dos fenômenos psíquicos o mesmo não ocorre. Ele exige postura ética. Não se pode, por exemplo, pretender chegar à verdade pelo uso da mentira, do engodo e da desonestidade. Nele não existe dicotomia entre a postura mental do observador e a manipulação do objeto observado. Muito ao contrário: o psiquismo do observador está intimamente relacionado como o objeto em análise, que é também psíquico, ou seja, da mesma natureza.. Qualquer espiritualista sabe que o tipo de vibração que emitimos age no ambiente, para ele atraindo entidades do mesmo padrão. Um "cientista espírita", que idealize uma pesquisa eivada de falsidades, estando, pois, com má intenção obterá fatalmente o que procura. É um problema moral: semelhante atrai semelhante; um mentiroso atrairá a mentira. É um outro fato, já consagrado pela experiência, que é necessário se criar um clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres, para que funcione a lei de afinidade psíquica. Uma atitude contrária a essas disposições abre caminho para a interferência de Espíritos mentirosos e galhofeiros, com naturais prejuízos.

Comentários Finais

Os desvios ocorridos com o Cristianismo com a Reforma Protestante e com algumas doutrinas, principalmente espíritas, não impedirão a evolução do planeta, embora a tenha retardado bastante. O Espiritismo praticamente desapareceu em seu berço, a França e em todo o Velho Mundo. Veio para o Brasil onde encontrou campo fecundo para sua propagação. No entanto, os caminhos de muitas mensagens do Espiritismo foram desviados, ficando difícil ou mesmo impossível de cumprir seu papel que é de esclarecer a humanidade, pois há um grande despreparo e incompreensão dos homens que dirigiam e que dirigem certos movimentos "espirituais". Apesar de o Brasil ser o maior país espírita do mundo, vemos que a falta de estudo, seriedade e, principalmente, disciplina nas práticas doutrinárias estão transformando os seguimentos espíritas numa mera religião de aparências, incorporando na vida de seus adeptos conceitos e práticas totalmente estranhas aos interesses verdadeiramente espirituais. Com isso, o Racionalismo Cristão, fundado em 1910 por Luiz de Mattos e Luis Alves Thomaz, lapidou a pedra bruta do "espiritismo evangelizador", trazendo à tona o verdadeiro e sério espiritualismo filosófico e científico. E, e uma vez enraizado no país, o Racionalismo Cristão espalhou-se pelo planeta e está cumprindo seu papel de agente transformador e esclarecedor da humanidade. Caberá a Ciência e ao Racionalismo Cristão, (já que as religiões falharam), através do estudo, o raciocínio e comprovação das leis do mundo espiritual, esclarecer a humanidade da transitoriedade da vida material, dando assim ao ser humano entendimento e motivação para sua melhoria moral, levando-o a percorrer o caminho para um mundo melhor. As Leis que regem o Universo, determinadas pelo Grande Foco, certamente estão mostrando à humanidade, mais uma vez, o verdadeiro caminho. A caminhada evolutiva da humanidade pode sofrer desvios em seu rumo, devido ao mau uso do livre-arbítrio, porém nunca será impedida de evoluir. Se não foi de uma "primeira" forma traçada, será de outra.

Bibliografia sugerida

1. Fernando Faria, A Chave da Sabedoria. (Racionalismo Cristão).

2. A Vida Fora da Matéria, ed. 18 / 1983. (Racionalismo Cristão).

3. José Amorim, Energia Programada - A Mecânica do Perispírito.o (Racionalismo Cristão).

4. Hubert Reeves, O Primeiro Segund., Edições Gradiva. 1996. Portugal.

5. Carl Sagan, Um Mundo Infestado de Demônio.s Edições Gradiva. 1997. Portugal.

6. Hernani Guimarães Andrade, Psi-Quântico. Editora Pensamento, São Paulo, 1986 .

7. J. K. Friedrich Zöllner, Provas Científicas da Sobrevivência. Editora Edicel, São Paulo, 1966.

8. Sobre a Teoria da Relatividade, indicamos as seguintes referências: (a) nível introdutório: Bertrand Russel, ABC da Relatividade. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1966; (b) nível intermediário: R. Resnick, Introdução à Relatividade Especial. Editora da USP e Polígono, São Paulo, 1971; (c) nível avançado: Stanley Goldberg, Understanding Relativity. Clarendon Press, Oxford, 1984.

9. Stephen Hawking, Breve História do Tempo. Edição atualizada e aumentada, comemorativa do 1º Aniversário. Edições Gradiva, 2000. Portugal.

10. Sobre a Teoria da Mecânica Quântica sugiro a seguinte referência, de nível universitário introdutório: R. Eisberg e R. Resnick, Física Quântica. Editora Campus. Rio de Janeiro. 1979: Cap. 4 - Modelo de Bohr para o átomo; Cap. 5 - Equação de Schroedinger; Cap. 7 - Átomos de um elétron; Cap. 9 e 10 - Átomos multieletrônicos; Cap. 17 - Partículas elementares.

18. Prefácio escrito por Max Born para o livro A Física Moderna, páginas 7 a 9, de Walter R. Fuchs. Editora Polígono, São Paulo, 1972.

19. Hernani Guimarães Andrade, Espírito, Perispírito e Alma. Ensaio sobre o Modelo Organizador Biológico. Editora Pensamento, 1984.

20. Karl Pribham, O Universo Holográfico. Editora Cultrix, 1992.

21. Ken Wilber (organizador). O paradigma Holográfico e outros paradoxos. Explorando o flanco dianteiro da Ciência. Editora Cultrix, São Paulo, 1994.

22. Hernani Guimarães Andrade, A Teoria Corpuscular do Espírito. Edição do autor, 1958.

23. Mauro Quintela, Hipóteses sobre a constituição do perispírito (última parte). Revista Internacional de Espiritismo (RIE), volume de janeiro de 1985.

24. Espaço-Tempo e Além - Rumo a uma explicação do inexplicável A Nova Edição Bob Toben e Fred Alan Wolf em conversa com Físicos Teóricos Editora Cultrix, São Paulo, 1982.

25. Freeman Dyson, Infinito em todas as direções. Edições Gradiva. 1990. Portugal.

26. Brian Greene, O universo elegante. Edições Gradiva. 2000. Portugal.

27. Stephen Hawking, O Fim da Física. Edições Gradiva. 1994. Portugal.

28. Homepage, CERN - ORGANISATION EUROPEENNE POUR LA RECHERCHE NUCLEAIRE http://welcome.cern.ch/welcome/gateway.html

29.Homepage, ESA - EUROPEAN SPACE AGENCY http://www.esa.int/export/esaCP/index.html

30. Homepage, FERMILAB - FERMI NATIONAL ACCELERATOR LABORATORY http://www.fnal.gov/

31. Homepage, NASA - NATIONAL AERONAUTICS & SPACE ADMINISTRATION http://www.nasa.gov/

32. Matérias e textos de Carlos Roberto Appoloni, nascido em São Paulo (SP), Doutor em Física Nuclear Experimental pelo Instituto de Física da USP, com Pós-Doutorado pela Università di Roma "La Sapienza". Desde 1976 é docente do Departamento de Física da Universidade Estadual de Londrina, onde é Coordenador do Grupo de Física Nuclear Aplicada. É membro do Núcleo Espírita Universitário UEL. Londrina, PR. Janeiro de 1998.

33. Cientistas encontram a Alma (Carlos de Brito Imbassahy)

34. S. S. Chibeni, A excelência metodológica do Espiritismo. Reformador. Novembro de 1988, pp. 328-333, e dezembro de 1988, pp. 373-378.

35. S. S. Chibeni, O paradigma espírita. Reformador. Junho de 1994, pp. 176-80.

36. S. M. Phillips, Extra-Sensory perception of Quarks. Wheaton, Illinois, Theosophical Publishing House, 1980.

37. H. Alvén, Antimatter and the Development of the Metagalaxy. Rev. Modern Phys., vol. 37, p. 652, 1965.

Teresópolis - RJ, setembro de 2003

 

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