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Reencarnação: Entrevista com o Dr. Ian Stevenson

Colaboração de Dennis W. Resmini

(NOTA: A Gazeta está publicando esta entrevista para conhecimento e análise dos interessados. Não significa que endossa as posições do autor ou concorde com todas as suas afirmações. Muitas delas estão em desacordo com os ensinamentos racionalistas cristãos. Algumas perguntas não respondidas adequadamente têm respostas claras no Racionalismo Cristão.)

Esteve em São Paulo nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro (o ano não é citado), o Dr. IAN STEVENSON, cientista, famoso pesquisador da reencarnação e autor do conhecido livro "Vinte casos sugestivos de reencarnação". O Dr. Stevenson foi recebido no aeroporto de Congonhas (São Paulo) pela simpática diretoria e equipe do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP) que, com tanto idealismo, e sem medir esforços, está colocando em bases científicas os fenômenos paranormais que surgem no Brasil.

No dia da sua chegada, o Dr. Stevenson foi recepcionado na residência do Eng.º Hernani Guimarães Andrade e gentilmente consentiu em responder às perguntas que lhe foram feitas pela equipe do IBPP e pelo Dr. Alberto Lyra. Sabendo do interesse que todos sentem por esse assunto, que está na crista da onda, transcrevemos o diálogo.

P: Qual o número de casos registrados e em estudo, constantes dos arquivos de V. Sa.?

R: 1.200

P: Desses casos, qual a percentagem que comporta uma perfeita verificação, como ocorreu em alguns dos melhores publicados no livro "Twenty cases suggestive of reincarnation"?

R: 20 %

P: Qual a importância que V. Sa. atribui àqueles casos cujo aspecto é sobretudo anedótico e sem possibilidades de uma completa verificação?

R: Em linhas gerais, poder-se-ia dizer que estes casos são equivalentes aos que são passíveis de verificação. Nos EUA existem 4 ou .5 (sic) crianças que não se recordam dos detalhes de vidas pretéritas, como geralmente acontece com as crianças na Ásia. Mas todos falam da forma como morreram – por tiro, veneno, faca, etc. – existe sempre a ênfase sobre a forma como faleceram. Geralmente começam a recordar-se da vida passada aos 2 anos de idade e as lembranças continuam por uns 6 ou 7 anos. As recordações depois gradualmente desaparecem.

P: Existem em sua coleção muitos casos em que o nascimento da criança foi previamente anunciado, através de sonho ou de outra maneira qualquer?

R: Sim, diversos casos, especialmente entre os índios do Alaska, na Tailândia e também no Brasil.

P: Tem V. Sa. registrado casos anunciados através de comunicações mediúnicas?

R: Sim. O caso de Pedro Lorenz. O aviso foi recebido através de uma comunicação mediúnica.

P: Qual a importância que V. Sa. atribui aos casos anunciados quando eles não contêm elementos informativos que permitam uma correta verificação da personalidade anterior?

R: Nenhuma. Não dou importância a tais casos, a não ser que predigam o nascimento da criança com certas deformidades. Houve um destes casos na Venezuela.

P: Qual o processo usado por V. Sa. para reforçar os casos cujo aspecto é exclusivamente anedótico?

R: Entrevisto as testemunhas muitas (sic)– e também testemunhas novas.

P: Qual a percentagem de casos em que ocorrem marcas de nascença ou deformidades provenientes de encarnação anterior?

R: Depende do país. No Alaska, na Turquia e na Birmânia a percentagem é de cerca de 60 a 70%. Em outros países é muito baixa, digamos 1 ou 2 %.

P: TROCA DE SEXO. Qual a porcentagem de casos que sugerem troca de sexo assinalada em sua coleção de casos ?

R: 5% em todo o mundo, mas, na Birmânia, 20 % .

P: Acha que existe correlação entre homossexualidade e troca de sexo?

R: Sim, mas desconheço a percentagem.

P: SONHOS RECORRENTES

a) Algumas pessoas, que presumivelmente apresentam casos de memória reencarnatória, revelam experimentar sonhos recorrentes. Durante tais sonhos vêem-se como outra personalidade ou em lugares e cenas muito características, que sugerem uma encarnação anterior.

b) V. Sa. tem assinalado casos desse tipo?

R: a) Sim, de fato muitos. São interessantes e estão sendo estudados e analisados. Muitos obedecem a padrões definidos. Em geral os sonhos são vívidos e diferem dos sonhos comuns, mas nem todos são passíveis de verificação.

b) Alguns provavelmente têm origem em vidas pretéritas. Existem muitos no Líbano em que a criança se recorda de outra vida tanto em estado de vigília como durante o sono.

P: REENCARNAÇÃO COLETIVA

Já assinalou V. Sa. casos. em que um grupo de pessoas afirma recordar-se de encarnações anteriores, nas quais viveram dramas em comum? Qual a importância atribuída por V. Sa. aos casos que sugerem reencarnação coletiva?

R: Como evidência, não é uma prova concludente, pois, os membros das famílias têm contato entre si e, influenciando-se mutuamente, podem chegar a uma crença coletiva.

P: REENCARNAÇAO HISTÓRICA

Algumas pessoas afirmam recordar-se de uma ou várias encarnações em que teriam sido personagens históricas. Em alguns casos, fornecem dados e manifestam comportamento que fazem supor certa realidade daquilo que afirmam. Tem V. Sa. assinalado casos dessa categoria e qual a importância atribuída por V. Sa. aos casos que sugerem reencarnação histórica ?

R: Sim, muitos, mas somente alguns têm certo valor. De vez em quando deparamos com um caso válido. Nos EUA existe uma senhora que se lembra de fatos que indicam que ela poderia ser a reencarnação de Mme. Guillon, uma médium do século 17. Mas não dou muita importância a tais casos.

P: GENIALIDADES

Muitos destes casos têm sido registrados, particularmente na música e na matemática. Crianças excepcionais têm revelado uma facilidade incomum para o aprendizado das ciências e das artes. Acha V. Sa. que tais manifestações de genialidade e precocidade poderiam ser explicadas pela reencarnação?

R: Sim, apesar de muito poucos se recordarem de vidas pretéritas. Uma menina, que reside na Índia, recorda-se e recita antigas lendas hindus. Recorda-se, também, de vidas passadas. No Brasil temos o caso de uma menina que não se lembra de vidas pretéritas, apesar de sua precocidade no piano.

P: METEMPSICOSE

A idéia básica da metempsicose inclui a possibilidade da reencarnação indiscriminada da alma, de homem no animal irracional e vice-versa. Que acha V. Sa. desta teoria? Considerando-se o processo evolutivo dos seres vivos, considera V. Sa. possível a transição reencarnatória do animal irracional para o homem? Teria V. Sa. assinalado algum caso que sugerisse a possibilidade dessa transição reencarnatória?

R: O cálculo atual é que existem 3,5 bilhões de pessoas encarnadas., mas o índice de aumento está diminuindo, provavelmente devido ao controle da natalidade que está sendo praticado.

Quanto à transição reencarnatória dos irracionais para o homem, os Budistas acham que a explosão na população se deve ao fato que os animais estão se reencarnando em corpos humanos. Atravessamos, ao que parece, um período de escassez de espíritos desencarnados. Talvez existam mais encarnados do que desencarnados.

P: a) Poderiam provir de outros orbes habitados, ocorrendo então um processo imigratório? b) E, nesta última hipótese, como se originariam naqueles outros mundos tais personalidades humanas desencarnadas?

R: a) É possível, mas, os dados que agora possuímos dão fraca evidência à idéia da existência de seres humanos em outros orbes, apesar de algumas pessoas dizerem que se lembram de vida em outros planetas. É possível que tais pessoas se recordem de vidas intermediárias no estado espiritual.

b) Através da evolução – por meio de corpos de animais.

P: CICLOS RECORRENTES HISTÓRICOS

O retorno de certas peculiaridades de comportamento, tais como a moda e os costumes populares, etc., parecem sugerir uma correspondente recorrência reencarnatória de grandes grupos populacionais em conjunto. Que pensa V . Sa. desta hipótese?

R: É possível, pois, os homens barbudos e as mulheres de vestidos compridos aparecem em ciclos de mais ou menos 70 anos. As barbas estiveram em moda de 1830 a 1900. De 1900 a 1965 desapareceram. Agora a moda começou de novo.

P: REENCARNAÇÃO GENÉTICA

A existência de nascimento e deformidades relacionados com a encarnação prévia do paciente parece ser um fato verificável experimentalmente em alguns casos que sugerem reencarnação. Diante de tal fato, como encara V . Sa. o problema da genética?

R: Estamos começando a pensar sobre esta questão que é bastante complicada. Na Birmânia, por exemplo, conhecemos um casal de pura origem birmanesa (tez escura e traços típicos) que teve diversas crianças louras, de traços, tipicamente europeus. Essas crianças diziam que eram britânicas ou da Europa, tinham hábitos europeus e, num país que se come com as mãos, queriam usar talheres. (Nota: Na conferência feita pelo Dr. Stevenson no dia 16 de fevereiro, ele projetou diversos "slides" destas crianças e pudemos verificar que realmente se parecem com crianças européias. O Dr. Stevenson assegurou que as crianças eram realmente filhas do casal. Diziam ser reencarnações de pilotos ou tripulantes de aeronaves inglesas abatidas na Ásia pelos japoneses durante a última Grande Guerra.)

P: CASOS OPOSTOS AOS DE JASBIR e RAVI-SHANKAR

Tais casos revelam a possibilidade de ocorrer uma reencarnação após achar-se o corpo já formado (Jasbir) ou em adiantada fase de gestação (Ravi-Shankar). Em ambos os casos, a personalidade reencarnante já estava desencarnada. Teria V . Sa. encontrado algum caso em que a personalidade reencarnante se achasse ainda viva?

R: No caso de Ravi-Shankar, a entidade que se encarnou em seu corpo havia sido assassinada em janeiro. O menino nasceu em julho/agosto isto é, seis meses após o desencarne (do corpo anterior). A concepção ocorreu antes do desencarne. Alias, existem no Líbano muitos casos semelhantes. Os Drusos, por exemplo, acreditam que a reencarnação ocorre imediatamente após a morte.

P: REGRESSÃO HIPNÓTICA

Qual a sua opinião com respeito ao método da regressão hipnótica, para o estudo da reencarnação?

R: Dou pouco valor a tais casos. Dos casos examinados, 5% oferecem algo de interessante. Em raros casos de transe mediúnico profundo, o agente regride e fala em alguma língua estrangeira. Uma senhora americana falava sueco. Também nos EUA, uma senhora falava o alemão, apesar de nunca ter aprendido aquela língua. A senhora que falava sueco podia responder perguntas que lhe eram feitas naquela língua. Este caso foi gravado. Existe, também, o caso do Arigó. Quando o Dr. Fritz estava incorporado, ouvi dizer que o médium falava alemão.

PERGUNTAS FEITAS PELO DR. ALBERTO LYRA

P: CRIANÇAS COM LEMBRANÇAS DE REENCARNAÇÕES ANTERIORES

Poderiam tais casos ser explicados como uma qualidade peculiar que teriam essas crianças de captarem, na consciência cósmica, o que aconteceu na vida anterior de um personagem? Gardner Murphy e outros querem explicar o fenômeno pelo que denominam de "Extended telepathy" ou "Super-ESP" (combinação de telepatia e clarividência e pré (sic) e a retrocognição – um Super-ESP consciente.)

R: Por que, então, tais crianças não demonstram possuir faculdades paranormais em outras situações? Tenho perguntado às suas famílias se têm o dom da telepatia, por exemplo, e a resposta tem sido negativa. Não podem ler os pensamentos de outros. Umas mostram uma certa aptidão. Pergunto, pois, por que é que sendo possuidoras de tão grande faculdade não demonstram tê-la em outras circunstâncias? Na Birmânia e na Índia, no entanto, lembram-se e citam até 60 pormenores [de sua vida pretérita] dando os nomes de seus antigos parentes, o número de bois que possuíam, detalhes sobre suas propriedades (terras), etc.

Com relação a Gardner Murphy e outros, a explicação que dou é a mesma. Estas crianças têm memórias. e comportamentos apropriados, que perduram por um período de 5 a 10 anos. A garota de São Paulo, estudada pelo IBPP, por exemplo, tinha medo de aviões desde a mais tenra idade. Existe uma certa correspondência entre a personalidade atual e a da outra encarnação, visível na predileção por certas roupas, alimentos, e relacionados com a maneira com que desencarnou, o que retrata a personalidade anterior. Nesses casos, observam-se conhecimentos e ainda comportamento. A Super-ESP está fora de cogitação, pois não pode explicar completamente todo o fenômeno.

P: Existe alguma diferença entre a reencarnação e a possessão espiritual?

R: Sim. Na reencarnação, o ser que vai renascer influi sobre o corpo que vai ocupar. No caso da possessão, o espírito ocupa um corpo que não é o seu.

P: Quais as diferenças entre reencarnação e possessão? Por que é que o caso de Jasbir é considerado um caso de reencarnação?

R: Em meu livro "Vinte casos sugestivos de reencarnação", no Capítulo IX, "Discussão geral", trato de maneira exaustiva deste particular.

Houve um caso na Alemanha e os dados são fidedignos. Um corpo nasceu antes da morte do ser que o havia de ocupar. Este é um caso de possessão espiritual, como aconteceu com Jasbir, que também poderia ser classificado como possessão. Não é fácil distinguir tais casos. Ao que parece, existe uma graduação entre reencarnação e possessão.

P: Quantos casos semelhantes ao de Jasbir e de Ravi Shankar V. Sa. tem registrado nos seus arquivos?

R: Existem 9 ou 10 semelhantes ao de Jasbir. Semelhantes ao de Ravi Shankar existem dúzias.

 

PERGUNTAS FEITAS PELA EQUIPE DO IBPP

P: O que é que o Sr. considera uma prova científica de reencarnação?

R: Um conjunto de provas que possam levar a evidência do fato. Vamos citar um caso. Existiam duas famílias que não se conheciam. Numa destas nasce um menino com 8 ou 9 sinais de nascença dos quais existem fotografias. Esse menino se recorda de ter sido um homem que morreu assassinado por meio de punhaladas numa localidade a 60 km de distância. O homem em questão de fato existiu, tendo vivido em outra cidade e falecido da forma descrita pelo menino. Na ocasião em que foi apunhalado, havia sido levado a um hospital e o médico fez uma lista de seus ferimentos. Se a lista dos ferimentos sofridos pelo assassinato for comparada aos sinais de nascença do menino, ver-se-á que conferem com exatidão. O menino conserva, também, a memória daquela encarnação, e seu corpo foi modelado de acordo com esta memória. Existem mais ou menos oito casos semelhantes, consubstanciados por relatórios médicos. Tais casos não se apóiam só na memória do "agente" mas, também, nos relatórios médicos. O caso acima narrado é o que mais se aproxima do que é considerado como uma "prova".

P: O que é que a Ciência oficial exige como prova para a reencarnação?

R: A Ciência nos EUA não se interessa pela reencarnação, pois a maior parte dos médicos acredita que tais casos podem ser explicados pela Super-ESP Recentemente, no entanto, alguns parapsicólogos estão encarando a reencarnação com mais seriedade.

P: Repetimos, o que é que a ciência exige como prova?

R: A "ciência" é aquilo que os cientistas aceitam.

P: O Sr. acha que Copérnico acreditava em suas próprias leis?

R: Sim, mas a ciência levou 150 anos para aceitá-las.

P: O Sr. não acha que está na mesma posição que Copérnico?

R: Não me acho a altura de Copérnico!

P: Pode ser aceita como uma hipótese a opinião dos cientistas que não acreditam na reencarnação?

R: Sim.

P: Tem o Sr. alguma teoria sobre e a reencarnação?

R: Sim, admito que deva existir uma espécie de "corpo intermediário", o qual seria portador da memória e da causa das marcas de nascença. Este "molde" é que se reencarna.

P: Reparamos que algumas das pessoas que se recordam de prévias reencarnações têm marcas de nascença. Esta é uma das provas da reencarnação. O ser que está reencarnando tem uma influência organizadora sobre o embrião. Para aceitar este fato temos que aceitar, também, que existe algo que possa ligar aquele modelo ao embrião um elo. Poderíamos admitir que este elo seja um "campo". Esta é uma hipótese razoável, fundamentada em fatos. Poderíamos tentar perturbar a ação desse fator intermediário por meios físicos, isto é, campos magnéticos, e estudar a reação sobre o embrião. Teríamos naturalmente, que separar as reações puramente físico-químicas. Se estivermos certos, aquilo que restar como reação poderia provar a reencarnação. Tem o Sr. alguma teoria sua em linhas paralelas?

R: Deve existir um elo intermediário entre uma vida e a outra. Este elo deve carregar consigo um quadro de lembranças, comportamento, fobias, temores, etc. e o poder de influenciar o embrião. O corpo do nascituro seria uma combinação dos componentes herdados e a influência exercida pelo elo intermediário. Este elo intermediário deve ser bastante poderoso para poder influenciar o embrião. Existe um caso na Turquia. Um bandido foi perseguido por um "gendarme" francês. Escondeu-se numa casa, que foi cercada e incendiada. O bandido suicidou-se usando uma arma que estava caída no chão, acionando o gatilho com o pé. A bala atravessou-lhe a cabeça. O corpo foi levado à cidade pelo "gendarme" nas costas de um burro. No dia seguinte nasceu um bebê que tinha um ferimento aberto na cabeça, que supurou durante 20 dias; tendo os pais que levá-lo ao hospital para tratamento. Aquela criança não só tinha o sinal de nascença que se assemelhava ao ferimento do bandido, mas conservava as memórias do desencarnado, e odiava os soldados franceses.

P: Qual é a sua opinião sobre o desenvolvimento do embrião? Havia um agente em fase reencarnatória?

R: Sim.

P: Não poderia ter sido o mesmo espírito, aquele do bandido que havia se suicidado?

R: Não. Ele não poderia saber que iria se suicidar com um tiro.

P: Que explicação pode o Sr. dar para o seguinte: Um bebê está em estado de gestação. Uma pessoa morre e seu espírito encarna no corpo daquele ser.

R: Existe um espírito que vai renascer. Outro aparece e o expulsa.

P: Pode ocorrer a possessão intrauterina?

R: Existe na Índia um grupo conhecido pelo nome de Jains. Este grupo acredita que a reencarnação ocorre instantaneamente na ocasião da concepção e que o espírito não pode existir sem alguma ligação com um corpo material. O espírito procura um corpo para se reencarnar logo após seu desencarne.

Colaboração de Dennis W. Resmini - Santos, SP

 

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